Falamos sempre por aqui sobre prevenção e bem-estar animal. E, nesta semana, vamos trazer esses temas para falar de um problema que atinge seres humanos e os animais em geral: o fator idade. No mês de outubro, nós celebramos o cão idoso e as conquistas na medicina veterinária, que tem contribuído para que os animais sejam mais longevos e tenham mais qualidade de vida.
Assim como os seres humanos, os pets precisam investir na saúde ao longo de toda sua vida, por meio de bons hábitos, boa alimentação e bons estímulos, que evitem estresses desnecessários, bem como acompanhamento constante com médicos veterinários (consultas, exames e vacinas). Todo esse cuidado é a primeira parte do tratamento do animal idoso, afinal de contas, não devemos esperar o pet envelhecer para manter sua saúde em dia. Para um animal idoso, quanto mais sua bagagem for leve – ou seja, não ter apresentado problemas graves de saúde durante a fase filhote e adulta – menor será o peso da sua idade.
Mas, você deve estar se perguntando: e quando o pet já é idoso, qual a melhor maneira de cuidar dele? Quando o animal fica idoso, precisamos realizar algumas mudanças na alimentação, priorizando rações sênior que possam melhorar a sua nutrição. Também, precisamos adaptar o ambiente, melhorando a altura dos bebedouros e comedouros, oferecendo rampas de acesso e tapetes antiderrapantes. Respeitar o ritmo do animal também é muito importante, por isso, na hora dos passeios e caminhadas compreender que seu cãozinho precisa de tempo e paciência. A gente sabe que o carinho com os animais de estimação é uma troca natural, contudo, mais do que nunca, invista nesses momentos de conexão.
Outra questão que merece destaque nos cuidados com o animal idoso é a constância nas idas ao médico veterinário. Ter uma rotina de check-ups e de acompanhamento nessa fase da vida é indispensável. Tratamentos com o fisiatra (médico veterinário responsável por um conjunto de práticas de reabilitação) também podem ser levados em conta, principalmente, para animais que já apresentam dificuldades de locomoção e problemas neurológicos.
Cada raça tem suas características e, no caso dos cães idosos, é muito difícil a gente definir uma idade padrão para marcar o início da velhice. De modo geral, os cães de pequeno porte começam a demonstrar alterações no físico e no comportamento a partir de 10 anos, já os animais de grande porte a partir dos 7 anos.
Alguns sinais nos alertam sobre a mudança etária nos animais. Entre elas podemos destacar: doenças dentárias, artrite e artrose, problemas renais, dificuldade de segurar o xixi ou de fazer xixi, doenças oculares e cardíacas, diabetes, disfunção na tireoide, surgimento de tumores.
A aparência e o comportamento do animal também se transformam, surgem os pelos grisalhos, o pet pode emagrecer ou engordar, passam a ter mais dificuldade de locomoção, perdem o interesse por brincadeiras e passam a dormir mais. A carência pela presença do tutor também aumenta.
E, nesse momento, como já explicamos é hora de fazer toda a diferença na vida do seu peludo! Por isso, se você está com seu animal já passando dos 7 ou dos 10 anos, fique atento às mudanças e redobre os cuidados. Afinal, todo o tempo com eles vale cada segundo.
É preciso ficar atento aos sinais de envelhecimento e adaptar a rotina de seu pet
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Escrito por Cuide bem do seu Pet, no dia 20/10/2023
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