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Comunidade


Desempregado e com grave problema congênito, pai pede ajuda para cuidar dos filhos

Família está com aluguel e contas atrasadas e um novo bebê irá chegar; sonho é conseguir um espaço e construir um lar seguro




 

Desespero. Essa é uma palavra que resume bem o sentimento vivido por Leandro José Carmo, 38 anos. Com uma grave má-formação congênita, ele tem como renda mensal os R$180 que recebe do Bolsa Família. E é com esse dinheiro que luta para [sobre]viver ao lado dos dois filhos, de 4 e 5 anos, e da esposa, Viviana Tomicha Borges, 33 anos - que está grávida e também não tem emprego. “Não é sem-vergonhice, não! A gente está com o aluguel atrasado há mais de 2 meses. A proprietária foi bem compreensiva, mas ela também depende dos R$450 do aluguel.  Se alguma pessoa de coração bom doasse um pedacinho de terra pra gente construir uma barraca de lona, até a gente conseguir construir um barraco, uma casinha de tijolo, seria uma bênção na vida da nossa família. O negócio é que não quero ficar na rua com meus filhos e minha esposa. Só quero uma ajuda, porque sozinhos a gente não consegue”, desabafa Leandro.

O problema de saúde que se coloca como barreira na vida de Leandro foi detectado ainda no parto e, desde então, levou a várias cirurgias na tentativa de uma reparação, que não veio: “Eu nasci com uma má-formação no intestino e o ânus fechado. Mesmo fazendo umas quatro cirurgias e tomando laxante, fico de 15 a 20 dias sem evacuar. Quando fui para Santa Catarina, a trabalho, cheguei a ficar sete meses [sem evacuar] e quase morri. Quando faço algum esforço, a barriga fica inchada e tenho falta de ar. Tem quatro anos que tentei passar por outra cirurgia, mas não deu certo: as tripas se romperam dentro da minha barriga”, detalha. 

Uma nova cirurgia foi estudada, mas segundo avaliação médica, traria um grande risco de morte: “Eu tenho medo de morrer. Minha última cirurgia já foi arriscada; o médico disse que se eu tivesse ficado mais meia hora em casa eu não teria sobrevivido. Continuo correndo atrás, fazendo exames para tentar entender o que está acontecendo. Outra coisa que Leandro tem buscado é ter a cobertura do INSS. “Quando eu estava em Barbacena, eu corri atrás para resolver; até arrumei advogado. Mas aí eles me levavam a um médico, me davam um papel falando que era laudo e quando eu chegava no INSS não era laudo; estavam me enganando. Tem 12 anos que eu corro atrás”, desabafa. 

Partiu de Viviana a iniciativa de procurar ajuda por meio do Jornal CORREIO: “Quando a gente coloca a cabeça no travesseiro, à noite, não dá para dormir. As coisas estão muito difíceis e o que a gente sente é desespero. É medo - por nós e nossos filhos. Meu marido é de Barbacena e eu, do Mato Grosso. Fomos para Santa Catarina a trabalho, mas o problema dele se agravou e há 4 meses tivemos que voltar, porque os médicos não acham uma solução para o caso dele”, lamenta. 

Durante esses 4 meses após o retorno, a família foi tentando pagar o aluguel com doações que recebia, mas há 2 meses não consegue quitar os valores, conforme conta Viviana. Também estão atrasadas as contas de água e energia elétrica: “No ano passado recebemos o auxílio emergencial, mas este ano, não. Temos as crianças, pagamos aluguel, água, luz. Como estou grávida, não consigo trabalhar. O Leandro até tenta, mas esse problema de saúde não deixa.  Então, a gente apela para o coração e a caridade das pessoas mesmo. A gente realmente precisa de ajuda e temos fé em Deus que vai aparecer alguém de bom coração para olhar por nós e por nossos filhos”, pede, emocionada. 


Como ajudar



A família precisa de quase tudo: de alimentos, roupas, dinheiro para o aluguel, orientação médica e jurídica para acesso ao benefício do INSS e, principalmente, de um lugar onde possa construir uma pequena casa, para abrigar os filhos, o que inclui materiais de construção. O endereço atual é rua José Matias Rodrigues, 440 A, Lima Dias II, em Lafaiete. O telefone de contato é o (31) 97142-0527.




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Postado por Mariana Carvalho, no dia 17/10/2021 - 21:22


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