Unido por uma sanha incontrolável pelo poder, um grupo de pessoas optou por cruzar a linha da ética e da decência, usando todos os artifícios possíveis e imagináveis para enganar, corromper, iludir e conquistar. Em ataques sistemáticos à imprensa e, de modo especial, ao Jornal CORREIO, distorceu fatos para dar a eles a aparência que melhor os convinha. Tentou colocar em xeque uma credibilidade conquistada ao longo de quase três décadas de um trabalho jornalístico independente e imparcial.
Movidas apenas pela vontade de manipular para conquistar o seu espaço, essas pessoas fizeram ofensas a um veículo de comunicação conhecido em todo estado como exemplo de idoneidade, que exatamente por não se aliar ao poder subsistiu a todas as gestões da cidade – o que não acontece com jornais com vínculos políticos - e, de cabeça erguida, sempre defendeu um único partido: a sua comunidade. Não satisfeitos, fizeram ofensas de cunho pessoal ao editor-chefe desse semanário, tentando manchar uma reputação ética que é sua marca pessoal.
Usando meias verdades e mentiras, essas pessoas tentaram distorcer um importante serviço prestado por este semanário ao longo dos anos, citando contratos legítimos como algo escuso. O que não quiseram esclarecer é que toda administração tem por obrigação dar publicidade aos seus atos oficiais. É direito do povo conhecer as leis, decretos e decisões que afetem sua vida. Para isso, cada administração tem o dever de escolher, em licitação pública, seu órgão oficial. Deste processo, participam todas as empresas jornalísticas legalmente constituídas, em dia com suas obrigações fiscais e com a abrangência necessária entre a comunidade para mantê-la informada. O nome disso é cidadania.
Esse tipo de serviço prestado é legítimo, essencial, de conhecimento da justiça, não se sustenta por vínculos de amizade e não pode ser rompido por interesse pessoal do gestor público. Sim, como tantas empresas de Lafaiete, prestamos um serviço não apenas a essa administração, mas a várias outras - e disso muito nos orgulhamos. Também cabe acrescentar que, ao contrário do que tais grupos querem fazer entender, esse processo é transparente: qualquer cidadão pode ter acesso a essas informações de contrato que, inclusive, são publicadas no próprio Jornal CORREIO após cada licitação.
Uma das últimas tentativas foi tentar desacreditar uma pesquisa séria, e absolutamente regular, dentro de todos os parâmetros determinados pela Justiça Eleitoral. A análise apartidária publicada na página 4 de nossa edição limitou-se a registrar os números fielmente apurados e computados. Insatisfeito com o resultado, esse mesmo grupo seguiu com sua estratégia de ódio: mentir, distorcer, corromper para iludir e vencer.
Mas a verdade não precisa de conluios ou estratégias de marketing para se impor. Em nossa cidade, felizmente, ela resplandeceu mais uma vez e o resultado das urnas comprovou que os dados que tão seriamente trabalhamos eram justos e verdadeiros. E é a essa vitória da verdade que agora celebramos, de consciência tranquila e alma lavada.
Parabenizamos e consideramos como legítimos vencedores todos aqueles que cruzaram a linha de chegada – independente de sua posição – com a consciência tranquila e a moral intacta. Porque os nomes no poder se alternam – e essa é a beleza da democracia: os que não se elegeram hoje poderão seguir com seu bom trabalho em favor da comunidade da forma como puderem e tentar uma nova chance daqui a 4 ou 2 anos.
Aos que se alçaram ao poder com o aval do povo, desejamos boa sorte nessa nova empreitada. Que as decisões tomadas por cada um deles possa conduzir a nossa Lafaiete rumo ao progresso. O nosso trabalho em favor da comunidade também continua e nossas portas permanecem abertas a todos que se dispuserem, honestamente, a lutar pela cidade que nos acolheu e, todos os dias, nos recebe com um novo abraço. Que venha 2021.
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Postado por Redação, no dia 16/11/2020 - 18:06
