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Política


Oito anos depois, Cabido volta à disputa pela PMC




 

Um nome já conhecido do eleitorado congonhense entrou na disputa pela liderança do executivo local. Prefeito da cidade entre 2005 e 2012, Anderson Cabido aposta na boa avaliação de seus mandatos anteriores e em novos projetos para ganhar o pleito, agora, sob a legenda do PSB. Em entrevista ao Jornal CORREIO, ele destacou a importância de se fazer uma administração que faça a vida das pessoas menos penosa: “Nascemos diferentes, por condição social, etnia, cor da pele, gênero, deficiência física, mas isso não devia condenar ninguém a uma vida de grandes sacrifícios. Uma boa parte das pessoas não precisa do Governo para desfrutar de uma vida boa e cheia de oportunidades, mas outra parte, se o Governo não se fizer presente na vida delas, terá que lutar muito para conseguir sobreviver. Queremos que todos tenham uma vida plena e abundante, sem sofrimento, sem dor e sem desalento”, frisou.

A visão que Anderson Cabido já possuía acabou consolidada por experiências que viveu nesses últimos anos fora de cargos eletivos: “Ao longo da minha carreira profissional, eu me tornei uma autoridade no tema “desenvolvimento de cidades”, participo, há vários anos, de importantes eventos em todo o Brasil sobre Desenvolvimento Econômico, especialmente em regiões mineradoras. Visitei as principais universidades do mundo para me aperfeiçoar, conheci cidades que são referência mundial em desenvolvimento para aprender com elas”, destaca.

Reconhecendo pontos positivos na gestão do atual prefeito, José Cordeiro de Freitas (Zelinho), o pré-candidato avalia que a mudança de cenário, hoje, exige outro tipo de administração: “O Zelinho fez um ótimo trabalho em várias áreas, inclusive concluindo muitas obras e projetos iniciados na minha gestão. Mas estamos vivendo um momento novo, que exige importantes ajustes nos rumos da cidade. Congonhas possui uma condição invejável na sua infraestrutura urbana, de saúde, de educação, de lazer e cultura dentre outras. É necessário, agora, que evoluamos na qualidade do serviço público prestado à população, que coloquemos o foco no desenvolvimento das pessoas, sejam elas servidores, usuários ou o cidadão em geral”, destaca.

Para Cabido, o momento é da ascensão de novas lideranças, novos gestores, valorizando os servidores efetivos e as pessoas de formação técnica diferenciada. “Uma boa parte das lideranças do governo já deu sua contribuição. Não há mais espaço para amadorismo na gestão, tampouco para cargos ocupados por mera indicação política sem averiguação de uma adequada competência técnica. Esse é um primeiro ajuste: ampliar a visão acerca do futuro de Congonhas e identificar as melhores oportunidades para que as nossas pessoas, especialmente a nossa juventude, possam construir suas vidas”, afirma.

 

Propostas fundamentais

 

Sua proposta de trabalho coloca em primeiro plano as práticas de participação popular. “As disputas políticas dos últimos anos fizeram com que as pessoas construíssem “muros” entre elas. Precisamos resgatar o hábito de sentar ao redor de uma mesa para conversar sobre a nossa cidade e o nosso futuro. Por isso, estimular e fortalecer as nossas entidades será fundamental. Não conheço, no mundo, uma só cidade que tenha se desenvolvido sem entidades fortes e grande participação das pessoas de todos os segmentos”, propõe.

Outro ponto central é o planejamento: “Um governo não pode se dedicar apenas às questões imediatas; às demandas emergentes da população. Está na hora de Congonhas fazer escolhas importantes que vão determinar fortemente o seu futuro e o que ocorrerá com a cidade em alguns anos e décadas dependerá das decisões que tomarmos agora. Precisamos não apenas de um plano de governo, mas de um projeto de cidade de longo prazo, comprometido com os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, como fazem as principais cidades do mundo”, afirma.

A geração de empregos também está entre os pontos planejados em sua proposta: “Ao me tornar um especialista em desenvolvimento econômico, também me tornei um especialista em geração de em­prego. Geramos 30 mil empregos entre 2005 e 2012 - uma época em que o maior sofrimento da popu­lação era o desemprego. Estamos diante de uma situação muito parecida novamente. O desemprego rondando nossas famílias, renda se reduzindo, a po­breza e a fome crescendo. É preciso conhecer o pro­blema e os caminhos que existem para resolvê-lo”.

O pré-candidato lista, ainda, outras oito propostas do seu plano de governo: “1- Congonhas diminuirá a sua dependência em relação à mineração; 2- As barragens de rejeitos serão desativadas  3- Teremos uma gestão pública e um serviço público modernos, tecnológicos e competentes; 4- Inseriremos Congonhas na era da Transformação Digital, especialmente na educação; 5- Atuaremos na consolidação de uma cultura de cooperação e de uma cultura empreendedora; 6- Retomaremos os projetos habitacionais iniciados no nosso governo; 8- Fortaleceremos os pequenos negócios urbanos e rurais; 7- Congonhas será uma cidade inteligente e altamente conectada, com o desafio de implantar uma internet pública e gratuita para a população”, finaliza.




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Postado por Redação, no dia 09/08/2020 - 16:29


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