Casa Grande, Cristiano Otoni e Queluzito são as únicas cidades da região a resistirem à Covid-19

Apenas três cidades, entre as 18 analisadas pela equipe do Jornal CORREIO, ainda não possuem casos de coronavírus confirmados. São cidades que possuem pouco mais de 5 mil habitantes, como Cristiano Otoni, que conta com exatos 5.260 moradores, segundo Censo IBGE de 2010, Casa Grande, com 2.244 e Queluzito, que soma uma pequena população de 1.866 pessoas.

Esses municípios também não possuem Unidades de Tratamentos Intensivos ou respiradores, para isso, as administrações municipais reforçam os pedidos de higienização adequada para prevenção da propagação do vírus, uso de máscaras e distanciamento social. Em Casa Grande e Queluzito foram criadas barreiras sanitárias nas entradas das cidades para que seja medida a temperatura de quem entra.

Até o dia 25 de junho, não constavam nos boletins epidemiológicos, divulgados por essas prefeituras, a existência do vírus nas cidades. O último informativo de Casa Grande foi no dia 19 de junho e não registrou nenhum caso confirmado, mas notificou 4 pacientes, que buscaram atendimento com sintomas respiratórios nas unidades básicas de saúde do município. Até essa data, 3 deles estavam sendo monitorados em casa, o outro caso já foi descartada a possibilidade de infecção por covid-19.

Cristiano Otoni divulgou boletim epidemiológico no dia 15 de junho, notificando 53 casos prováveis de infecção por coronavírus, mas nenhuma confirmação, assim como Queluzito, que notificou dez casos prováveis, mas sem resultados positivos até o dia 19 de junho. Uma nota divulgada pela administração municipal de Queluzito informou que “a equipe de Saúde do município se encontra capacitada, pronta para atender todos os sintomáticos, e está alinhada com os protocolos e fluxogramas do governo federal, estadual, além dos fluxos e protocolos da microrregião de Saúde.” A nota ainda informa que “a Unidade Básica de Saúde foi adequada para atender a casos suspeitos de Covid-19, sendo os casos notificados tratados como prioritários. Os demais atendimentos continuam, mas priorizando os casos de emergência clínica”.