Quem não gostaria que seu animal de estimação tivesse uma vida tão longa quanto a dos humanos certamente está mentindo. Até porque, quase todos têm uma história linda com seu pet, seja pelos anos de convivência, seja pela hora da partida. Por isso, nesta semana, vamos falar da eutanásia em animais de estimação, tema doloroso, mas necessário, a fim e compreendermos que, até na morte, podemos decidir o melhor para os nossos melhores amigos.
A palavra eutanásia vem do grego e significa “boa morte” ou “morte sem dor”. Dessa maneira, pode-se dizer que o propósito da eutanásia é aliviar a dor e a doença que já não podem mais ser tratadas. Por isso, na clínica de pequenos animais são utilizados, durante o procedimento, fármacos analgésicos e anestésicos que proporcionam uma morte sem dor e de maneira inconsciente.
É importante destacar que a eutanásia animal só é recomendada em casos de doenças incuráveis e em situações que o animal está passando por grande sofrimento. Outra motivação para cessar a vida do animal é o risco para a saúde pública. Um exemplo é a raiva canina. Quando o cão contrai a doença se torna necessária a eutanásia, o que reforça a necessidade de obedecer ao calendário vacinal e de prevenir esse problema.
O órgão responsável por regulamentar a eutanásia em animais é o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). E é partir das diretrizes da entidade, que o médico veterinário, ao acompanhar e avaliar o pet, procede a eutanásia aos animais domésticos.
Esses casos são os extremos, como por exemplo os cânceres terminais em cães e gatos, em que estão eliminadas quaisquer linhas de tratamento com remédios e procedimentos, a fim de amenizar a dor e o sofrimento do animal. Portanto, é a última opção, quando já não existe mais nada que possa ser feito para melhorar a qualidade de vida do pet.
É importante explicarmos também que a decisão da eutanásia é exclusiva do tutor. Somente em casos de doenças que causam risco à vida da comunidade a eutanásia é compulsória (ou seja, a escolha se faz de acordo com as regras sanitárias).
Ao médico veterinário cabe proceder a eutanásia se julgar mesmo necessária, pois para o veterinário, também é um grande peso retirar a vida do animal e a eutanásia só deve ser realizada em comum acordo entre tutor e veterinário, observadas as condições já descritas. A eutanásia é para os animais uma maneira dos tutores honrarem a vida e a morte de seus melhores amigos, por meio de uma escolha difícil, mas que com certeza é baseada no amor e no respeito por eles.
O propósito da eutanásia é aliviar a dor e a doença do pet que já não podem mais ser tratadas
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Escrito por Cuide bem do seu Pet, no dia 11/11/2023
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