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Frei Tibúrcio


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Guarany

A coluna recebeu, nesta semana, a visita de um representante do Guarany Esporte Clube, o tradicionalíssimo Vovô da Colina, que esclareceu, entre muitas outras coisas, a situação do estádio, gramado, aluguel do imóvel, localizado na avenida  Dom Pedro II, estatuto e planos para o futuro.

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 As boas notícias são as de que, neste sábado, dia 24, serão iniciadas as obras de colocação do novo gramado do estádio Vista Alegre, e que não existe, pelo menos na atualidade, a menor possibilidade, como vinha sendo divulgado aos quatro cantos, daquela praça de esporte ser vendida para particulares. Nesse aspecto, o estatuto do clube é claro quando diz que, em caso de insolvência, o imóvel deverá ser doado para uma entidade congênere ou para o município. Portanto, não é possível, hoje, colocar à venda o estádio.

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Outra questão esclarecedora é em relação ao retorno do clube aos campeonatos promovidos pela Liga de Lafaiete. A atual diretoria se comprometeu, documentalmente, a participar dos torneios de base já a partir do ano que vem. Além disso, as arquibancadas, que foram demolidas por causa de uma obra que fica atrás do campo, serão reconstruídas, com a ajuda do dono da obra, também a partir de 2016. Em breve o Jornal vai publicar a entrevista exclusiva com essa pessoa, que pediu a não divulgação de seu nome, neste mo­mento, mostrando documentos, extratos ban­cá­rios e recibos de aluguéis das lojas do clube, além da cópia autenticada do estatuto do Vovô da Co­lina.  

Congonhas

Chegou ao genuflexório da coluna a alvissareira notícia de que a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a Namisa vão se unir, formando uma única empresa com o nome de Congonhas Minérios. A nova empresa deve começar a operar em dezembro e ficará separada da “mãe”, a CSN de Volta Redonda. O lado bom dessa junção é que a nova empresa terá carta branca para promover investimentos e decidir sobre questões que, antes, tinham que passar, primeiro, pelo crivo de executivos do Rio e de São Paulo.

Codemig

O terreno reivindicado pela Companhia de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais (Codemig) em Lafaiete, onde estão localizadas a Faculdade de Direito (FDCL) e o Centro de Ensino Superior (CES-CL) já pertenceu ao Exército Brasileiro, sendo doado à Codemig para obras de desenvolvimento. A empresa do governo de Minas quer o terreno de volta  e acusa o município de não ter feito investimento em infraestrutura, conforme previsto no termo de doação. En­tre­tanto, ao receber o terreno do Exército, a Codemig também não se preocupou em desenvolvê-lo. Só foi se preocupar com isso depois da construção das escolas superiores.

Doação

Qualquer negociação em torno do terreno das faculdades e agora pleiteado pela Codemig deve passar, primeiro, pelo retorno ao município. Não é possível vendê-lo, trocá-lo ou permutá-lo. As glebas onde foram construídas as escolas devem voltar para o domínio do município, que, pelas circunstâncias, é o verdadeiro dono daquilo. Até o fechamento desta edição, o leilão para a venda do terreno continua marcado para o dia 4/11.

Água

Os níveis dos reservatórios da Jacuba e da Água Preta, que abastecem Lafaiete, estão caindo assustadoramente. Ou a Copasa-MG anuncia em alto e bom som que a água está escassa, ou não teremos o precioso líquido sequer nos hospitais. A coisa está  preta e o Jornal CORREIO revela isso nesta semana, em reportagem completa na página 12.

Segurança

Quem merece um foguetinho de 10 estalos é a rapaziada da Mais Segurança. Com praticamente custo zero, o município e a gloriosa PM estão conseguindo elucidar muitos crimes na cidade, por causa das câmeras instaladas em regiões movimentadas e perigosas da cidade por essa empresa. Sem contar que com as câmeras por perto, aumenta, consideravelmente, a nossa sensação de segurança. Oremos!

 



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Escrito por Frei Tibúrcio, no dia 31/10/2015

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