Em verdade vos digo que qualquer um vivente, mesmo pedante ao extremo, pode comprar teu sangue. Nos tempos da globalização, tudo vale, tudo pode. O sangue não lhe pertence. Hoje ele se encontra coletado e devidamente embalado até mesmo em uma loja de conveniência. Essa figura de retórica, esse artifício de linguagem que modifica nossas expressões de pensamentos, nos permite, ainda, viver às escondidas. Ocultos de todos os outros, ocultos de nós mesmos. Isso nem é tão importante assim, na medida em que podemos, sem muito esforço, comprar com arroubos de oferta, o sangue dos bons e dos maus também. Esse Diário de Sexta – Feira não é trama de novela nenhuma, muito menos quer buscar um grande Avivamento, lá dos idos de 1700. Esse Diário de Sexta-Feira não é de um cassandrista e menos ainda de um escritor. Ele segue o sangue, principalmente ele precisa de sangue. Em contraposição ao Setembro verde, Setembro amarelo, ou aos vários tipos de Setembro, ele na verdade é um arranca- rabo entre os neurônios. Bom de se lembrar que os neurônios estão envelhecidos e precisam de boa acomodação para a batalha com o papel. O papel é jovem, e de bom grado aceita tudo, para depois filtrar tudo. Esse Diário de Sexta- Feira não gostaria de ser findado assim, abruptamente. O Diário em questão, entretanto, lhes deixa um de seus segredos: “estejam alertas aos parlamentares que não conseguem ver além dos seus umbigos”.
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Silvio Lopes de Almeida Neto
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Escrito por Silvio Lopes, no dia 18/10/2019
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