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A Polícia Civil concluiu o laudo sobre a morte de Lívia Carolina Condé, de apenas 5 anos, mas a causa permanece indeterminada. A tragédia teve início após a criança ser atendida por um médico ortopedista em um hospital de Congonhas, onde sua saúde deteriorou rapidamente.
Na manhã dessa sexta-feira (20), a família expressou indignação por ainda não ter recebido o laudo. Depois da consulta inicial, Lívia foi novamente levada ao hospital, onde um pediatra questionou a decisão do ortopedista de liberá-la, alertando que sua condição havia se agravado. Infelizmente, horas depois, a menina não resistiu e faleceu.
"Tem mais de 20 dias que o laudo ficou pronto, e só fiquei sabendo na segunda-feira (16), quando fui à delegacia por conta própria. É um descaso muito grande", desabafou Kenny Paula, pai de Lívia.
A Polícia Civil de Minas Gerais garantiu que o inquérito está disponível para a família e seus advogados. A instituição afirmou que o médico ortopedista foi ouvido e que as investigações continuam, com diligências ainda a serem realizadas.
Em resposta ao ocorrido, o médico foi afastado pela Secretaria de Saúde de Congonhas durante as investigações sobre a possível negligência. O Conselho Regional de Medicina (CRM-MG) foi consultado sobre a situação do profissional e ainda aguarda retorno.
A história de Lívia começou quando ela brincava com seu irmão de 12 anos e ficou presa em um baú, resultando em uma lesão no ombro. A família a levou à UPA local, e posteriormente, ao Hospital Bom Jesus, onde um ortopedista diagnosticou apenas uma luxação, liberando-a após medicação. Ao retornar para casa, a criança desenvolveu hematomas e intensas dores, levando seus pais a buscá-la novamente no hospital. No entanto, a espera se estendeu, pois o médico estava em intervalo, prolongando o sofrimento da pequena.
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Postado por Nathália Coelho, no dia 22/09/2024 - 12:20
