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Polícia


Lafaiete: acusado de agredir e deixar jovem em barranco na Estrada Real vai a júri popular



Foto: Divulgação


As advogadas Ana Paula Mesquita e Moema Rabelo representarão a vítima como assistentes da acusação 

O homem acusado de espancar uma jovem de 19 anos e abandoná-la gravemente ferida em um barranco à beira da estrada será julgado em júri popular nesta quarta-feira, dia 5, a partir das 8h30, em Lafaiete.

O crime ocorreu no dia 25 de março de 2023. Na ocasião, a vítima, T. C. B., estava em um bar em Lafaiete com o acusado. Após saírem do local por volta das 2h30 da madrugada, o homem, identificado como F. J. R. R., propôs que fossem a um motel, mas a jovem recusou. Em resposta, F. J. R. R. iniciou um violento ataque contra ela em um local isolado. O homem teria agredido a vítima com a intenção de matá-la e, acreditando ter alcançado seu objetivo, jogou seu corpo em um barranco à beira da rodovia Estrada Real. A jovem foi socorrida apenas na manhã seguinte por um motorista que passava pela estrada.

Além das agressões, F. J. R. R. subtraiu o telefone celular e os tênis da vítima. O réu teve sua prisão preventiva decretada e se entregou à polícia, estando detido no Presídio de Conselheiro Lafaiete desde então.

As advogadas Ana Paula Mesquita e Moema Rabelo de Castro representarão a vítima como assistentes da acusação no tribunal, ao lado do Promotor de Justiça Dr. Matheus Beghini Fernandes. Elas destacam a importância do acompanhamento jurídico em casos de violência contra mulheres. "O papel da Advocacia Criminal como Assistentes da Acusação, nos crimes de violência contra mulheres, tem crescido muito. As vítimas desses crimes estão reconhecendo a importância de um acompanhamento jurídico para garantir a aplicação da lei aos agressores," afirmam.

O pai da vítima expressou sua gratidão pelo trabalho das advogadas, afirmando: “Se não fosse através das advogadas, esse júri não ocorreria, pois não sabíamos como agir na época dos fatos, e o trabalho das doutoras foi primordial. A gente só quer que seja feita a Justiça.”

F. J. R. R. será julgado por tentativa de feminicídio qualificado. As advogadas e a família da vítima esperam que o julgamento traga uma resposta adequada para o crime, que teve um impacto profundo na vida de T. C. B. e de sua família. Espera-se que, após a decisão do conselho de sentença, todos possam encontrar um pouco de paz e começar a reconstruir suas vidas.




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Postado por Rafaela Melo, no dia 02/09/2024 - 16:44


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