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Região


Congonhas registra tremor de magnitude 3.1 e CSN emite nota sobre barragem



Foto: Arquivo Jornal CORREIO


 

Um tremor de terra de magnitude 3.1 causou apreensão entre os moradores de Congonhas, localizada na região Central de Minas Gerais, na noite de quinta-feira passada, dia 18 de julho. Em resposta às preocupações da população, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) emitiu um comunicado assegurando a estabilidade da mega-barragem Casa de Pedra, situada acima da cidade.

De acordo com a Rede Sismográfica Brasileira, o tremor foi registrado por volta das 18h56, coincidindo com os relatos dos moradores em diversas plataformas de mídia social. "E o tremor de terra que aconteceu agora em Congonhas?", questionou uma moradora no Twitter. "Parece que foi sentido por toda Congonhas. Muitas pessoas relatando terem sentido isso nos grupos que participo", comentou outra.

"A oscilação sísmica de baixa intensidade foi detectada pelas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) e analisada pelo Centro de Sismologia da USP. Tremores de baixa magnitude são relativamente comuns no Brasil, geralmente provocados por pressões geológicas que movimentam pequenas fraturas na crosta terrestre", explicou a Rede Sismográfica.

O tremor na cidade mineira ocorreu algumas horas antes de um terremoto de magnitude 7,3 atingir o Chile. Esse terremoto foi sentido por residentes de cidades da região metropolitana de Belo Horizonte e São Paulo.

A Prefeitura de Congonhas foi contatada, porém não houve informação se a Defesa Civil registrou qualquer ocorrência relacionada ao tremor.

A CSN informou que o tremor não possui qualquer conexão com suas operações e não "afetou a segurança de suas barragens". "A análise de todos os instrumentos de monitoramento indica que não houve alterações nas estruturas, sem ocorrência de anomalias em qualquer ponto e sem impacto em seus parâmetros de segurança", afirmou.

Além disso, segundo a companhia, para as barragens, "foi como se o sismo sequer tivesse ocorrido". "É importante ressaltar que o monitoramento é realizado por meio de dispositivos de alta tecnologia, operando 24 horas por dia, 7 dias por semana. A Companhia está buscando mais informações junto ao sismógrafo nacional sobre a origem do evento relatado e reforça que a barragem Casa de Pedra permanece segura, estável e sem alterações em seus fatores de segurança", concluiu.

Fonte: O Tempo




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Postado por Rafaela Melo, no dia 19/07/2024 - 16:20


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