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A recente morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, de 32 anos, está cercada de mistério e controvérsia. Segundo relatórios do Instituto Médico Legal (IML) de Manaus, Djidja pode ter falecido devido a um edema cerebral que teria levado a uma parada cardiorrespiratória. No entanto, o laudo completo do IML, que deve ser divulgado em 30 dias, buscará esclarecer se o edema foi causado por uma possível overdose de medicamentos veterinários.
A investigação ganhou novos contornos com a prisão da mãe e do irmão de Djidja, além de três funcionários do salão de beleza de sua propriedade. Os detalhes revelados nos depoimentos acrescentam camadas adicionais de intriga ao caso. Uma ex-namorada do irmão de Djidja relatou ter feito uso de medicamentos veterinários, como ketamina e potenay, em situações em que foi abusada sexualmente.
Outro depoimento, desta vez da atual namorada do irmão da jovem, apontou que o consumo desses medicamentos era uma exigência de Cleusemar, mãe de Djidja e de seus irmãos. Ela descreveu o consumo como uma forma de "purificação". A defesa dos suspeitos alega que tanto a mãe quanto o irmão de Djidja são "doentes" devido ao uso de drogas.
O caso desperta ainda mais controvérsias com a acusação de familiares de Djidja, que afirmam que as pessoas próximas à vítima praticavam crimes em sua residência, incluindo rituais com substâncias ilícitas. Cleomar Cardoso, tia de Djidja, acusou os indiciados de negar socorro à vítima e incentivar seu vício em drogas, transformando sua casa em uma "Cracolândia".
A morte da moça expõe não apenas a tragédia pessoal de uma ex-sinhazinha do Boi Garantido, mas também levanta questões sobre o papel da família, os limites da lei e a necessidade de regulamentação mais rigorosa no que diz respeito ao uso de medicamentos e drogas ilícitas. Enquanto a investigação continua, a comunidade de Parintins e além acompanha atentamente os desdobramentos desse caso perturbador.
fonte: CNN Brasil
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Postado por Nathália Coelho, no dia 05/06/2024 - 20:20
