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Política


Trânsito de Lafaiete vira dor de cabeça sem fim

Vereador Oswaldo voltou a criticar a falta de planejamento, que já afeta o comércio e até empresas da região



Divulgação


A opinião geral é que fazer duas grandes obras ao mesmo tempo foi uma péssima estratégia

O caos no trânsito de Lafaiete continua rendendo muitas reclamações e acaloradas discussões. Desta vez, o vereador Professor Oswaldo Barbosa (PP) manifestou-se na Tribuna Popular da Câmara, na sessão de terça, 23 de abril. Em fala contundente, ele expressou sua indignação com o tráfego desordenado da cidade. Mais uma vez, o edil acusou o Poder Executivo de falta de planejamento. 

Para Oswaldo, a situação está prejudicando uma grande parcela de comerciantes: “muitas lojas estão esvaziadas, porque a população não tem tempo de ir ao comércio, diante do tempo perdido dentro dos veículos, em retenções ou desvios”, alegou. 

O professor também citou as empresas mineradoras das cidades vizinhas, que estariam registrando atrasos de seus funcionários, já que várias rotas foram alteradas dentro da cidade e na saída para a BR 040. Assim, os trajetos para o trabalho ficaram mais longos e mais demorados.  

Segundo Oswaldo Barbosa, houve uma tentativa de intermediar uma reunião entre representantes das empresas e o prefeito, mas a iniciativa não se concretizou: “é preciso informar, de modo claro, quais são as ruas interditadas, os acessos à 040 e também pensar estratégias para horários de pico. As empresas precisam se programar, pois o atraso afeta a produção, a troca de turnos e a saúde do trabalhador, que passa horas dentro do ônibus. A desorganização pode afetar até o descanso intrajornada de 11h dos motoristas”, lembrou. 

Para o vereador, com duas grandes obras sendo realizadas na cidade, talvez não tenha sido uma boa estratégia conduzir os trabalhos ao mesmo tempo: dois empreendimentos dessa magnitude, um novo viaduto e a reformulação da rede de drenagem, não poderiam ser feitos no mesmo período; faltou planejamento. O resultado é esse caos e as previsões de interdição que nunca se cumprem, estendendo o tormento”, analisou. 

Oswaldo frisou que as duas obras são importantes para a cidade, mas não é possível continuar dessa maneira: “o mínimo que esperamos é um planejamento, para que obras tão grandes e próximas não provoquem interdições simultâneas. As alterações do trânsito não são comunicadas com antecedência adequada. As vias alternativas precisam ser sinalizadas pelo Depar­ta­mento de Trânsito (DMT), para que o fluxo não fique tão prejudicado. Vemos nas ruas Valério Eugênio e Dias de Souza e na praça São Sebastião carros estacionados, que prejudicam a manobra de caminhões e ônibus. Pedimos, pelo menos, que o DMT sinalize a proibição de estacionar em um sentido, para que tenhamos um fluxo menos pior”, sugeriu.




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Postado por Jornal Correio, no dia 30/04/2024 - 18:39


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