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Comunidade


Editorial: As obras estruturais e a cabeça de burro “enterrada” em CL



foto: prefeitura de Lafaiete


Há um ditado popular, que nasceu quase junto com a emancipação da cidade, que alardeava, em alto e bom som, que havia em Lafaiete uma cabeça de burro enterrada, cujo objetivo era “atrasar” e “atrapalhar” o desenvolvimento do município. Há outra versão, bem mais recente, que garante que, após a mudança do nome de Queluz de Minas para Conselheiro Lafaiete, em 1934, de forma arbitrária pelo governador biônico da época, Benedito Valadares, sem a aquiescência da população, teria trazido maus agouros para o município.

Noves fora as lendas e os adágios populares, fato é que Lafaiete continua sofrendo com os seus problemas, que parecem não ter fim. O que deveria estar sendo celebrado pela população com salvas de palmas e foguetes ( que atualmente são proibidos), como as obras do novo viaduto da Cachoeira, as galerias de águas pluviais das ruas Marechal Floriano Peixoto e dr. Moreira, além da UPA 24h, o prolongamento da avenida Ma­noel Martins, a sonhada creche do bairro Bela Vista, a trincheira do Paulo VI, entre outras benfeitorias, tornaram-se mo­tivo de queixas e até agressões verbais.

Ou seja, em se tratando de Lafaiete, até obras de infraestrutura, que sabidamente vão trazer benefícios incalculáveis para a população, dão confusão e provocam muvuca. Nada em nossa cidade funciona como deveria, a começar pela falta de educação da maioria das pessoas, com as devidas exceções, evidentemente. O momento vivido por Conselheiro Lafaiete requer paciência e sabedoria da parte do executivo, que precisa reconhecer suas falhas, principalmente a falta de planejamento de algumas obras, entre as quais a galeria de águas pluvial da parte baixa, e também de parte da população, que ainda não entendeu a dimensão do que está acontecendo na cidade.

Há de se ressaltar que as intervenções que estão acontecendo vão impactar o futuro da cidade e trazer reflexos na qualidade de vida do povo, algo tão almejado e sonhado por todos. Os resultados positivos, portanto, são uma questão de tempo.




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Postado por Nathália Coelho, no dia 09/04/2024 - 16:50


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