Foto: André Cruz / Imprensa MG
Na terça-feira, dia 5, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) de Minas Gerais desencadeou uma operação para fiscalizar sete estruturas de barragens no estado. O objetivo principal da ação foi inspecionar as Zonas de Autossalvamento (ZAS), garantindo assim a completa e permanente evacuação da população que reside nas proximidades das barragens.
Em parceria com a Agência Nacional de Mineração (ANM), responsável pelo monitoramento e avaliação dos níveis de emergência, a Cedec coordenou a fiscalização das ZAS, em conformidade com as exigências legais estabelecidas na Lei 23.291/19. A operação reforça o compromisso das autoridades com a segurança das comunidades e a prevenção de acidentes ou desastres relacionados a barragens em Minas Gerais.
"A segurança da população é nossa principal preocupação, por isso estamos comprometidos em adotar as melhores práticas e trabalhar em colaboração com a comunidade para garantir que todas as medidas necessárias sejam tomadas para prevenir desastres", ressaltou a tenente Ive Cangussu Machado, diretora de Segurança de Barragens da Defesa Civil Estadual.
As barragens selecionadas para fiscalização foram classificadas em nível 2 e 3 de emergência, segundo o Sistema Integrado de Gestão de Barragens de Mineração (SIGBM), coordenado pela ANM. Essa classificação é feita com base na criticidade das estruturas, de acordo com as diretrizes da Resolução nº 95 da ANM.
"Nas estruturas classificadas nos níveis 2 e 3 de emergência, é proibido que pessoas residam ou circulem nas áreas afetadas, devido ao comprometimento dessas estruturas. Portanto, monitoramos continuamente para garantir a segurança das comunidades que vivem nas proximidades dessas áreas de risco", explicou a tenente Ive.
A operação conjunta entre Cedec e ANM demonstra o esforço contínuo das autoridades em garantir a segurança das comunidades e a integridade das estruturas de barragens em Minas Gerais. Ações como essa reforçam a importância da vigilância e fiscalização constantes para prevenir possíveis desastres e proteger vidas humanas e o meio ambiente.
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Postado por Rafaela Melo, no dia 06/03/2024 - 09:30
