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Saúde


Repelente contra o Aedes aegypti: dicas para uma proteção efetiva



foto: Gazeta do Povo


Com a chegada das épocas mais quentes, o cuidado com a proteção contra insetos, especialmente o temido Aedes aegypti, torna-se uma prioridade para muitos. Além do incômodo das picadas, há o risco de transmissão de doenças graves, como dengue, chicungunya, zika e febre amarela. Nesse contexto, o uso de repelentes surge como uma medida eficaz de prevenção. No entanto, há nuances a serem consideradas para garantir sua eficácia máxima. Aqui estão algumas dicas importantes:

1. Escolha do Repelente:

A variedade de produtos disponíveis no mercado pode deixar muitos consumidores confusos sobre qual escolher. A chave está na compreensão das diferentes substâncias ativas e suas concentrações.

- Icaridina (25%):Reconhecida por sua potência, oferece proteção por até dez horas e é segura para crianças acima de dois anos.

-DEET (Concentrações Variadas):Com diferentes concentrações, oferece proteção por períodos que variam de duas a seis horas. As concentrações mais baixas são recomendadas para crianças, enquanto as mais altas são ideais para adultos e crianças mais velhas.

- **IR3535:** Com menor risco de toxicidade, é seguro para crianças a partir dos seis meses e oferece proteção por até quatro horas.

É fundamental seguir as orientações de idade e concentração para garantir a eficácia e segurança do produto.

2. Uso durante o Sono:

Embora seja tentador aplicar repelente antes de dormir, especialmente em noites quentes, essa prática pode não ser a mais eficaz. Repelentes tópicos podem perder sua eficácia quando o corpo entra em contato com lençóis e pijamas, reduzindo sua proteção contra os mosquitos.

Ademais, é essencial estar ciente dos potenciais efeitos colaterais, especialmente em crianças e idosos com pele sensível. Dermatites de contato e alergias respiratórias podem ocorrer com o uso excessivo. Lavar as mãos após a aplicação é uma medida simples para reduzir esses riscos.

3. Repelentes Naturais vs. Industrializados:

Embora os repelentes naturais, como o óleo de citronela, possam parecer atraentes para alguns, sua eficácia é questionável. Eles carecem de estudos que comprovem sua capacidade de repelir mosquitos e sua duração é significativamente mais curta em comparação com os produtos industrializados. Além disso, não estão isentos de efeitos colaterais.

Ao escolher entre loções, sprays ou aerossóis, considere não apenas a praticidade, mas também a composição do produto e as necessidades específicas da sua pele.

4. Uso Adequado do Repelente:

- Aplique o repelente em todas as áreas expostas da pele, incluindo o rosto (evitando os olhos) e respeite o intervalo sugerido pelo fabricante.

- Para produtos em spray, aplique primeiro nas mãos e depois no rosto. Lave bem as mãos, especialmente em crianças que podem colocá-las na boca.

- Evite aplicar repelente em mucosas ou feridas e, em caso de intoxicação suspeita, lave imediatamente a área afetada e procure orientação médica.

Ao seguir essas dicas, você pode aproveitar o verão com mais tranquilidade, protegendo-se contra os mosquitos de forma eficaz e segura.




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Postado por Nathália Coelho, no dia 08/02/2024 - 07:20


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