Vendedora de Lafaiete tem ambulância antiga como carro de passeio

Automóvel de 1988 chama a atenção quando para nos barzinhos, nos eventos públicos, e nas ruas da cidade

Fotos: Jornal CORREIO

A vendedora Bárbara posa ao lado da ambulância, que é considerada o seu xodó

Aline Peruci
Repórter

A vendedora Bárbara Anne, que mora em Conselheiro Lafaiete, tem um gosto inusitado para carros. Ela e o namorado vieram de Barbacena para trabalharem na cidade e circulam pelo município com uma ambulância.
“Andamos com ela para todo lado, vamos para encontros de carros antigos, viajamos, vamos ao supermercado, trabalhamos, tudo com ela”, explicou Bárbara, para quem o bólido é mais que um carro. “Na verdade, é uma raridade. É todinha original, de fábrica, ano 1988, trabalhou anos assim, salvou vidas e hoje fazemos questão de mantê-la, do jeitinho que sempre foi, com os adesivos, inclusive, pensado e adaptado para manter o padrão”, declara a proprietária do veículo.

O casal é colecionador de carros antigos, mas segundo a vendedora, “a ambulância foi o achado mais legal que nos aconteceu”. Ela argumenta que o automóvel estava aposentado e ficou parado anos sem rodar, por isso precisou de poucos reparos para colocá-lo na ativa de novo”.

“Esquecer que está dentro de uma ambulância é difícil, observa a proprietária, admitindo que o mais interessante são “os olhares das pessoas na rua, os sorrisos, as brincadeiras dos populares, entre outras coisas. Bárbara enfatiza que tudo é muito bacana e fica surpresa de ver o quanto a ambulância chama a atenção por onde passa.

De acordo com a vendedora, ninguém se assusta pela origem do carro, querem é tirar fotos e eternizar o momento diferente: “As pessoas se surpreendem quando contamos que é uma ambulância de verdade”.
Há muitas histórias interessantes sobre ela. “No carnaval, por exemplo, quando passamos com ela em frente aos bares, as pessoas brincavam e pediam para entrar no veículo. Teve gente que tirou foto deitado na frente dela como se fosse um acidentado para ser resgatado, outra pessoa ainda ficou na própria maca. A ambulância é meu xodó”, conclui a dona do carro, orgulhosa.

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