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Colecionador de carros antigos de CL revela suas preciosidades

Peça mais recente, uma Pampa 92, acaba de receber a cobiçada placa preta, concedida apenas a veículos preservados, com mais de 30 anos




 

Há cerca de 20 anos, o empresário lafaietense Tito Milagres resolveu vender um Fusca que estava na família há cerca de 1 década. A ideia, na época, era trocar o veículo por um mais novo, que agradasse a sua esposa. Seu filho, Reginaldo, resolveu adquirir o veículo, alimentado pelas lembranças da sua juventude. Nascia ali uma paixão por carros antigos, que ao longo dos anos vem unindo pai, filhos, netos e abastecendo uma garagem cheia de preciosidades e histórias.

Uma das peças mais recentes nessa coleção é uma Pampa 92, que acaba de receber a placa preta – distinção dada a veículos com mais de 30 anos de fabricação e certificado de, pelo menos, 80% de originalidade: “Hoje, a Federação de Veículos Antigos é muito exigente em relação à conservação, originalidade, e sempre que conseguimos colocar uma placa preta, sabemos que o carro é merecedor. E cabe ao dono mantê-lo em perfeito estado, para não perder o valor da placa preta”, explica.

A Pampa se juntou a outras seis joias da coleção particular de Reginaldo, que inclui veículos cheios de histórias. Entre elas, um Opala branco de quatro portas, fabricado em 1975. “Ele foi feito sob encomenda, personalizado para atender os desejos da primeira dona, que pediu um carro branco, de quatro portas, com ar condicionado, seis cilindros, vidro verde, rádio AM e automático. Esse carro, inclusive, se tornou destaque em uma edição da revista ‘Opala e Cia’, conta Reginaldo.

Ele permaneceu nas mãos da sua dona até que, aos 83 anos, ela adoeceu e precisou ser submetida a uma cirurgia. “Ela ligou para o sobrinho e avisou que estava indo para o hospital, e que talvez não fosse sobreviver à cirurgia. Por isso, deixaria o carro ficaria no estacionamento do hospital e as chaves na portaria. Realmente, ela faleceu. Seu sobrinho vendeu o Opala a uma pessoa, que vendeu para o meu amigo, que o vendeu para mim. É um carro muito bom, confortável para viajar”, conta.

A caminhonete Chevrolet C10, ano 76, laranja, Reginaldo comprou original e transformou em um hot - carro rebaixado, com roda larga, descarga esportiva e interior modificado: “É um carro que chama muito atenção pela cor, fiz um polimento e ficou um laranja muito aceso”. Integram, ainda, esse acervo uma Caravan ano 79, dourada, além de uma Rural ano 76, verde e branca; um Corcel 2, ano 82, além de um motocicleta CG 125, ano 82. “Eu, meu pai e meu irmão, temos um total de 14 carros. Sempre vamos os três nos encontros, cada um em um veículo. É essa paixão que está no sangue da família. Meus filhos gostam, os do meu irmão, também. Meu pai tem 83 anos, e ele mesmo mexe nos carros”, conta.

 




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Postado por Nathália Coelho, no dia 30/07/2023 - 13:20


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