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Consumidores mineiros estão otimistas com a economia do país, revela pesquisa da FCDL-MG



Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil


 

Os consumidores mineiros estão mais otimistas com relação aos rumos da economia do Brasil. É o que demonstra um levantamento realizado pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de Minas Gerais – FCDL-MG, no período de 20 a 27 de junho. Os dados mostram que 63,5% dos entrevistados acreditam que a atividade econômica está dando sinais de melhora. Por outro lado, 28,8% creem que nada mudou e, apenas 7,7% afirmaram que a economia piorou.

Frente a esse cenário, 48,1% dos consumidores apontaram que sua situação econômica atual, em relação ao ano passado, permanece igual. Já para 40,4%, a situação melhorou e, na contramão dessas estatísticas, 11,5% disseram que a situação piorou, justificando que faltou um pouco de planejamento financeiro.

“De maneira geral, a expectativa econômica para o segundo semestre está girando em torno da redução da taxa de juros que, por sua vez, terá impacto diretamente no crédito e na dinâmica dos negócios, mesmo que a médio prazo”, explica o analista de mercado da FCDL Minas, Vinicius Carlos Silva.

Silva pondera que a redução da Selic não será sentida de forma imediata pelos agentes financeiros e pelos consumidores. “A conjuntura atual pode ser caracterizada por um processo desinflacionário, mas as incertezas em relação à estabilidade dos preços mantêm a taxa de juros em patamares elevados. Isso prejudica a celeridade de nossa economia, com impactos no consumo e na produção, em função do crédito caro”, afirma.

Consumidor e suas preferências
 

A pesquisa realizada pela FCDL-MG também ouviu a opinião dos mineiros sobre suas percepções em relação ao preço dos produtos e suas preferências de consumo em relação às marcas.

Para 80,8% dos entrevistados, os preços seguem aumentando. Outros 11,5%, acreditam que houve uma diminuição e para 7,7% os preços estão no mesmo patamar.

“Diante desse cenário, as famílias estão buscando alternativas na intenção de otimizarem seus gastos e uma das formas utilizadas é experimentar novos produtos ou serviços que caibam melhor no orçamento”, ressalta o analista da Federação.

Dessa forma, 78,8% disseram que experimentaram outras marcas de produtos diferentes daquelas que estão acostumados a comprar. Já 21,2% se mantiveram fiéis às suas preferências.

“Embora o cenário seja de otimismo e de queda da inflação, até que os impactos de uma possível redução da taxa de juros cheguem aos preços dos produtos e ao bolso dos consumidores, eles seguirão cautelosos no momento de compra para não estourarem o orçamento”, finaliza Vinícius Carlos.




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Postado por Rafaela Melo, no dia 28/07/2023 - 16:37


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