Nutricionista alerta sobre importância do consumo de água no inverno e os riscos da desidratação

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Por causa das baixas temperaturas é comum as pessoas “esquecerem” de tomar água durante o inverno. A vontade de matar a sede está mais ligada ao calor que é feito no verão e as atividades físicas

Os especialistas orientam a beber de 1,5 a 2 litros por dia. Essa quantidade, em média, é o gasto por uma pessoa adulta durante o dia, seja fazendo a digestão, no suor, na urina ou alguma outra atividade.

Beber água também ajuda a manter a beleza da pele, dos cabelos, das unhas e até evitar a celulite.

Para a nutricionista Ingrid Lopes, nesta época do ano, é importante ter lembretes como aplicativos, despertadores, garrafinha por perto e não deixar de ingerir água.

“É importante estarmos muito atentos também à qualidade da água e só tomar se estiver própria para consumo. Para quem tem dificuldade de ingerir o líquido é possível manter a hidratação a partir da ingestão de sucos, chás e frutas. Outra boa pedida é a água de coco. Mas lembre-se, que a água é insubstituível. Tenha o consumo dela como um hábito e não espere a sede chegar. Nosso corpo precisa de água o tempo todo e a sede é apenas um sinal de que a necessidade está ainda maior”, alerta a nutricionista.

O consumo também facilita a eliminação de toxinas que se acumulam em nosso organismo, sendo eliminados por meio da urina. Lubrifica as articulações, evitando a desidratação nas cartilagens e também ajuda a manter a temperatura do corpo. Além de ser essencial nos processos fisiológicos, da digestão, absorção, excreção, no bom funcionamento do rim e do intestino.

“Como o organismo não consegue armazenar a água, ela é distribuída por todas as estruturas que compõem nosso corpo. Sempre oriento, que o melhor é que você tome a sua quantidade ideal ao longo de todo o dia. Dessa forma, além de manter seus rins saudáveis, os outros órgãos não ficaram sobrecarregados pelo excesso”, orienta Ingrid.

Confira abaixo os sinais de alerta que seu corpo apresenta, quando está desidratado:

Sede: esse sinal clássico indica que a ingestão de líquido está baixa e que seu corpo já está um pouco desidratado;
Dor de cabeça: um dos benefícios da água é a “diluição” do sangue, que facilita o transporte de oxigênio para os órgãos. Com a desidratação, esse processo fica dificultado. Portanto, em caso de cefaleia, experimente beber um copo d’água antes de tomar analgésicos;
Falta de concentração: a água é parte importante da constituição do cérebro. Durante os afazeres diários, mantenha uma garrafinha consigo;
Urina escura: quanto mais escuro o xixi, maior o nível de desidratação, pois a urina fica concentrada;
Pele seca: na distribuição de nutrientes, órgãos vitais têm prioridade na fila. Sendo assim, unhas, pele e cabelos são os últimos a receber a água e os primeiros a demonstrar alterações;
Fadiga: com o baixo consumo de água, o metabolismo é interrompido, há queda de energia e os principais sinais são cansaço e sonolência, entre outros.

Nutricioista Ingrid Lopes