Os pequenos cursos d'água da região estão mostrando toda a sua piscosidade neste início de temporada de pesca. Ao contrário dos grandes rios, como o Paraopeba, São Francisco, Pará, Paracatu, Urucuia e Grande, que continuam com as águas quase barrentas, os pequenos afluentes estão jogando peixes para fora. Podemos citar, entre muitos outros, o Guarará, na região de Santana dos Montes, o rio dos Almeidas, o Piranga, Elvas, das Mortes, Xopotó, Carandaí, São José (Entre Rio de Minas), Macaúbas (Belo Vale e Moeda), Manso (Bonfim), São João (inhaúma), Veados (Dores do Indaiá), Estiva, Jorginho e Jorjão (Moema).
Pescadores de Lafaiete que estiveram nesses pequenos rios, citaram a fartura de lambaris, chatinhas, piaus três pintas e verdadeiros com ações a todo momento. Muitos, inclusive, têm passado do limite e embarcado uma quantidade exagerada de peixes, o que é ruim para o ecossistema e para quem vai pescar depois. O ideal é aproveitar o momento, desfrutar da natureza e pegar apenas o necessário para uma boa fritada. Há relatos de pessoas que estão pegando lambaris para vender, o que é proibido por lei e pode até dar cadeia.
Por falar nisso, a Polícia Militar Ambiental (PMA) tem feito incursões diárias onde estão ocorrendo matança indiscriminada de peixes, de forma a coibir esse abuso, que é nocivo para os peixes e também para o meio ambiente. O pescador precisa, ao sair para pescar, ter em mãos a carteira atualizada de pesca, de 2023, cuja taxa pode ser paga no Banco do Brasil, para não ser surpreendido na beira do rio e perder toda a tralha de pesca.
P. de Souza
Repórter e pescador inveterado
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Postado por Nathália Coelho, no dia 09/04/2023 - 08:20
