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Comunidade


Será que o desinteresse do seu filho nas aulas tem a ver com perda auditiva?




 

Desatenção, dificuldade para aprender, falta de interesse... Na volta às aulas, muitos pais se depararam com as mais variadas situações, que não só podem influenciar na aprendizagem e rendimento acadêmico dos filhos, como até desencadear casos de indisciplina. Muito se fala em diagnósticos como transtorno do espectro autista, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e outros problemas na área da cognição e que, de fato, merecem atenção. Mas há situações que também impactam, e muito, no rendimento e qualidade de vida das crianças e adolescentes, mas que acabam sendo negligenciadas. É o caso dos problemas de audição.

Conforme alertam as fonoaudiólogas Cláudia Aparecida Pereira e Lorena Sampaio Fonseca Ferraz, a perda auditiva pode causar prejuízos a aprendizagem e baixo rendimento escolar, uma vez que, para aprender, é necessário escutar e compreender todos os sons da fala. Por isso, os pais devem estar atentos aos sinais: “Nem sempre a criança ou adolescente consegue perceber que não ouve tão bem como deveria. Por isso, é preciso observar a necessidade em aumentar o som da TV/celular, a dificuldade de entendimento ao falar ao telefone, a necessidade de sempre fazer leitura labial, zumbido no ouvido, desatenção, ou até atraso de fala em crianças”, detalham.

E se já há casos na família, essa atenção deve ser redobrada. “A perda auditiva pode ser hereditária. Por isso, é importante realizar o teste da orelhinha em todas as crianças com até um mês de vida. Para os adultos, os exames de audiometria devem ser realizados periodicamente, a partir dos 60 anos de idade”, explicam. Outro cuidado que precisa ser tomado é com a manutenção de uma boa saúde auditiva. Nesse caso, um dos caminhos é evitar a exposição ao barulho excessivo – inclusive durante o uso de fones de ouvido:
“O volume muito elevado do fone de ouvido usado frequentemente e o tempo de exposição a locais barulhentos sem proteção podem causar perda auditiva. Por isso, é recomendado que o uso do fone de ouvido seja de 30 a 60 minutos por dia. Acima disso, é possível que as exposições contínuas das células causem danos à audição. É importante também sempre utilizar protetores auriculares em caso de exposição a ruídos”, pontuam as fonoaudiólogas.

Recuperando a capacidade de ouvir



A boa notícia é que, muitas vezes, a baixa audição pode ser resolvida com o uso de aparelhos auditivos: “A partir do primeiro mês de vida é possível adaptar aparelhos auditivos para bebês. Uma vez que é dado o diagnóstico, o fonoaudiólogo especialista em audiologia infantil irá auxiliar na escolha do melhor aparelho para adaptação”, acrescentam. Os valores dos aparelhos auditivos variam de acordo com as tecnologias e modelos, que são escolhidos de acordo com a perda auditiva de cada paciente e necessidades pessoais.

No Centro Auditivo Som Livre, os aparelhos podem ser parcelados em até 24 vezes no boleto bancário, ou pagos à vista com um considerável desconto. Outra opção é o programa ‘BB Crédito Aces­sibilidade’, que facilita a compra dos aparelhos auditivos. Trata-se de uma iniciativa criada para ajudar pessoas com deficiência. Esse programa permite que a pessoa parcele seu aparelho auditivo em até 60 vezes - basta ter uma conta no Banco do Brasil, ou possuir algum parente ou amigo próximo que seja correntista.

“A Som Livre é um Centro Auditivo especializado no atendimento de pessoas com deficiência auditiva e nosso objetivo é revolucionar o atendimento às pessoas com dificuldade comunicativa relacionada à audição. Por isso, para nós, o que mais importa é a satisfação completa dos nossos pacientes, pois acreditamos que ouvir melhor significa mais oportunidades de sorrir e de aproveitar a vida”, finalizam Cláudia Aparecida Pereira e Lorena Sampaio Fonseca Ferraz.




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Postado por Mariana Carvalho, no dia 15/02/2023 - 11:15


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