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Comunidade


Lafaiete registra o maior número de casos de dengue dos últimos 6 anos

Uma pessoa morreu e pelo menos 1.602 foram contaminadas pela doença; cidade também confirmou um caso de Chikungunya




 

Lafaiete vai fechar 2022 com o maior número de casos notificados de dengue dos últimos 6 anos. De acordo com o gerente de Vigilância Epidemiológica da prefeitura de Lafaiete, Diogo Dias Silva, até o dia 13 de dezembro, já tinham sido notificados 3.105 casos da doença. 1.602 foram confirmados, o que equivale a 52% do total. Desses, 33 apresentaram sinais de alarme, um foi considerado grave e uma pessoa morreu em decorrência da doença. A cidade registrou, ainda, um caso confirmado de Chikungunya, no bairro Satélite.

Especialista em Gestão em Saúde, em Epidemiologia e Profissionais de Saúde e em Saúde Pública, Diogo Dias Silva, “a dengue é uma doença endêmica em nosso município. Por isso, é esperado que ocorram casos durante todo o ano - e um aumento destes no período quente e chuvoso”, pontua. Os números fornecidos pelo setor mostram que, em 2022, quase 95% dos casos confirmados se concentraram entre março e junho (1.572 positivos). Em janeiro, uma pessoa foi contaminada após a picada do Aedes aegypti. Em fevereiro, foram 5. Em, março a contaminação explodiu, chegando a 150 positivos – um crescimento de 2.900%.

E é exatamente por isso que o momento é de ligar o alerta. As chuvas, o lixo mais abundante durante as festas de fim de ano e o relaxamento trazido pelas férias não podem tirar o foco da atenção e em casa o lafaietense precisa fazer a sua parte: “O Setor de Controle de Endemias continua trabalhando nas ações de prevenção e combate às arboviroses causadas pelo Aedes aegypti. É preciso que a população colabore, autorizando a entrada dos agentes de combate às endemias (ace) em suas residências para verificar e orientar sobre possíveis focos. As visitas domiciliares são de grande importância para o combate ao vetor. As pessoas podem ajudar evitando o acúmulo de água sem armazenamento adequado, no qual pode ser um ambiente propício para proliferação do mosquito, e também não descartando lixo em lotes e terrenos baldios”, reforça Diogo Dias Silva.




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Postado por Mariana Carvalho, no dia 27/12/2022 - 16:15


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