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Mesmo com redução, preço da gasolina em Lafaiete está acima da média nacional

O valor médio do combustível na cidade é R$ 5,13, enquanto no país chega a R$ 5,04




 

O lafaietense sente a diferença na bomba: nos últimos meses, o preço da gasolina deixou a casa dos R$7 e, agora, retorna ao patamar observado no começo do ano passado. De acordo com a pesquisa realizada pelo Jornal CORREIO na quarta-feira, dia 14, o preço médio do combustível é de R$5,13, mas é possível encher o tanque pagando menos de R$5 por litro nos postos Ipiranga (R$4,94) e Marinho (R$4,99). Os preços mais altos foram encontrados nos postos Praça da Bandeira (R$5,29) e Lafaiete (R$5,28). Essa variação de R$0,35 no litro soma R$17,5 em 50l de combustível.

Quem também caiu foi o preço do etanol. No posto Ipiranga, da BR-040, o preço do litro sai a R$3,39 – exatos 0,50 a menos que os R$3,89 cobrados pelo posto que apresentou o preço mais alto na pesquisa, o Estrada Real. Mas antes de parar diante da bomba é bom fazer as contas direitinho. Isso porque, segundo análises do setor, só vale a pena optar pelo etanol em vez da gasolina se o preço do primeiro representar menos de 70% do valor pago pelo litro do segundo. Esse percentual até foi encontrado em quatro locais: Elohim e Trevão, com 68%, e Ipiranga BR-040 e Trevo Santa Matilde (69%). Então, vale a pena analisar.

Acima da média nacional
Apesar do alívio temporário no bolso, o preço dos combustíveis não tem agradado todo mundo. Isso porque, mesmo com as sucessivas reduções, o valor médio pago nos postos em Lafaiete é mais alto do que o observado em outras cidades. Segundo pesquisa da ANP, em Congonhas, o preço médio da gasolina comum é R$4,99. Na capital mineira, o preço médio de revenda é de R$4,86 e, em Juiz de Fora, R$5,02. Vale lembrar que esses valores foram apurados depois da 11ª redução seguida nos preços dos combustíveis, quando a média do preço no país caiu de R$ 5,17 (na semana entre 28 de agosto e 3 de setembro), para R$ 5,04 (entre os dias 4 e 9 deste mês), recuando ao menor patamar desde a semana encerrada em 20 de fevereiro do ano passado (R$ 4,917). O combustível mais barato foi encontrado no município de Sumaré, em São Paulo, a R$ 4,35, enquanto o mais caro em Maceió, capital de Alagoas, a R$ 7,09.

Por que o preço da gasolina vem caindo?
Em junho, os preços do litro do diesel e da gasolina alcançaram os maiores valores nominais pagos pelos consumidores para os combustíveis desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004.

Hoje, em todo o país, a redução dos preços de combustíveis sente o efeito da limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), adotada pelos estados. Isso ocorreu depois que foi sancionado o projeto que limita em até 17% a 18% o imposto sobre itens como diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. Até então, os combustíveis e outros bens que o projeto beneficia eram considerados supérfluos e pagavam, em alguns estados, até 30% de ICMS.

Além disso, a Petrobras tem promovido sucessivos cortes nos preços de venda da gasolina e do diesel para as refinarias. No início do mês, por exemplo, a Petrobras reduziu o preço da gasolina vendida para as distribuidoras. A queda foi de 7,08%. Segundo a empresa, “essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio", diz a estatal em nota.




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Postado por Mariana Carvalho, no dia 25/09/2022 - 16:00


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