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Comunidade


Cavalos invadem o centro de Lafaiete, reviram lixo e colocam a vida das pessoas em risco

Enquanto isso, na MG-482, gado continua disputando espaço com veículos; legislação não é cumprida




 

Uma cena triste e preocupante tem se repetido com frequência em Lafaiete. Soltos em ambiente urbano e sem área de pastagem, cavalos reviram as lixeiras da cidade, alimentando-se de detritos que podem levá-los à morte. O problema foi registrado por leitores do Jornal CORREIO no dia 10 de outubro em dois pontos centrais de Lafaiete: “Esses cavalos são vistos, quase to­dos os dias, vagando por aqui, na rua Narciso Jú­nior e na rua Narcisa de Queirós, no Campo Alegre. O que me preocupa é que esses  pobres animais estão comendo lixo, visto não en­contrarem capim para se alimentar. Eles rasgam todas as sacolas de lixo que encontram acondicionadas nas lixeiras”, alertou um leitor, que enviou fotos do flagrante à Redação. 


Na mesma data, um cavalo foi visto na rua Dudu Nascimento, no Centro: “Não há quem não sinta pena”, observou outro leitor. Com frequência, também é possível ver cavalos revirando o lixo próximo à praça do Cristo: “Em Lafaiete, existe uma lei que proíbe a presença desses animais soltos em locais como este e, inclusive, existe um local para onde eles devem ser levados – um curral regional, se eu não me engano. Então, por que ninguém toma providências? Os donos não se importam. Afinal, deixam eles comendo lixo. Cabe à prefeitura cumprir a sua própria lei. Acho que isso configura maus-tratos aos animais”, desabafa uma denunciante.


MG-482: animais na pista voltam a preocupar


Se no Centro os cavalos reviram o lixo, às margens da MG-482 (estrada para Itaverava), o gado disputa espaço com os carros ao pastar às margens da rodovia: “O problema é de conhecimento de todos - eu mesmo já denunciei isso várias vezes – mas ninguém faz nada. Os  proprietários não cumprem com a sua responsabilidade e permitem que os animais pastem às margens da rodovia, o que expõe a risco de acidentes, em especial, quando cruzam a estrada em algum dos vários trechos sinuosos ou de baixa visibilidade. É algo que sempre acontece”, frisa um denunciante. “Todo mundo sabe que isso é proibido. O que ninguém sabe é se alguém, de fato, já foi punido ou multado nessa cidade por tratar assim os seus animais. Se começassem a recolher esses animais e multassem os responsáveis, acho que colocariam mais respeito”, completa uma leitora.

O Jornal CORREIO enviou um ofício à prefeitura, já que não existe um órgão responsável na cidade que cuide dos maus-tratos aos aminais de grande porte.




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Postado por Mariana Carvalho, no dia 20/11/2021 - 18:59


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