Comércio vai investir em promoções e liquidações
O comércio de Lafaiete funcionará até mais tarde na segunda-feira, 11 de outubro, na véspera do Dia das Crianças. De acordo com o presidente do Sindcomércio, Bento José de Oliveira, a decisão de manter as portas abertas até as 20h segue a linha dos anos anteriores e leva em conta a importância da data comemorativa, que coincide com o feriado nacional do Dia de Nossa Senhora Aparecida. “Neste ano, o Sindcomércio fez uma pesquisa para avaliar se o funcionamento ocorreria também no dia 12 de outubro, já que foi negociada, em função da pandemia, a autorização para o trabalho. Mas a pesquisa mostrou que a maioria das lojas do comércio em geral não irá funcionar no feriado”, detalha o presidente da entidade, Bento José de Oliveira.
Cartazes orientativos sobre o funcionamento já foram distribuídos e a ampliação do horário, até as 20h do dia 11/10, será mais uma oportunidade para a compra dos presentes para as crianças. Setores que já funcionam em feriados, com o caso de gêneros alimentícios e farmácias, não sofrerão modificações neste feriado de 12 de outubro. “Sendo o Dia das Crianças uma importante data para o comércio, o Sindcomércio reitera a importância das compras no comércio local. Comprar em Lafaiete é ajudar também a cidade, gerando empregos e desenvolvimento”, frisa.
Expectativa positiva
De acordo com uma pesquisa “Expectativas do Comércio Varejista – Dia das Crianças 2021”, realizada pela área de Estudos Econômicos da Fecomércio MG”, a reabertura do comércio, o avanço da vacinação e a queda nos índices de transmissão de Covid-19 trazem esperança de vendas melhores ou iguais ao ano passado para 85,7% empresários mineiros. Em 2021, 45,4% das empresas devem ser beneficiadas pelo período, que coincide com o lançamento de produtos a serem comercializados no Natal.
Os principais motivos apontados foram para a melhora nas vendas foram: valor afetivo da data (43,8%); abrandamento da pandemia (25,8%); otimismo/expectativa (21,1%); vacinação (14,1%) e aquecimento do comércio (10,9%). No entanto, 14,2% dos empresários acreditam que as vendas serão piores devido à crise econômica (46,25); à pandemia (42,3%); ao desemprego (26,9%); à queda no comércio (19,2%) e ao endividamento do consumidor (11,5%). Diante disso, o comércio pretende investir em propaganda (45,4%), promoções e liquidações (34,4%); diversidade do mix de produtos (12,6%) e atendimento diferenciado (7,1%).
Entre os segmentos econômicos mais beneficiados pela data se destacam: livros, jornais, revistas e papelaria (80%); tecidos, vestuário e calçados (60,3%); joias, ótica, artigos recreativos e esportivos e eletrônicos (50%); produtos alimentícios, bebidas e fumo (45,7%) e produtos farmacêuticos e perfumaria (32,6%). O tíquete médio esperado não deve ultrapassar o valor de R$ 200. A pesquisa avaliou 402 empresas cadastradas pela Fecomércio MG e possui margem de erro de 5 pontos percentuais (p.p.), com intervalo de confiança de 95%.
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Postado por Frances Elen, no dia 09/10/2021 - 11:59
