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Viação Presidente descumpre promessa, frustra negociações e transporte público permanece em greve




 

A Viação Presidente frustrou o acordo que tinha com os funcionários para o pagamento dos vencimentos e direitos atrasados dos trabalhadores. No quarto dia consecutivo de greve no transporte público, houve uma promessa da empresa para o acerto dos débitos durante o dia desta sexta-feira, 15 de janeiro. Porém, o depósito dos valores não foi realizado, tendo como consequência, a ampliação da greve.

O acordo seria o pagamento dos salários atrasados e a regularização do plano de saúde dos trabalhadores, que está suspenso, também por falta de ressarcimento, por parte da Viação Presidente. Para conseguir a quantia, a empresa vendeu 3 ônibus da frota. Mas, ainda durante a tarde desta sexta-feira, 15 de janeiro, os administradores da empresa avisaram os funcionários que não teriam tempo hábil para efetuar os pagamentos.

Segundo o Sindicato do Trabalhadores do Transporte Coletivo (SINTTROCOL), a empresa mentiu para os trabalhadores, tentando convencê-los a voltar à prestação do serviço sem quitar os débitos. A Viação Presidente alegou ao sindicato que o dinheiro caiu na conta do proprietário da empresa, o que tornou impossível a transferência do valor aos colaboradores.

Os funcionários permanecem acampados em frente à garagem da Viação Presidente, tentando impedir a saída dos ônibus negociados e argumentando que os veículos só vão deixar o local depois do acerto das dívidas. Os próprios trabalhadores estão organizando maneiras de levar alimentos para o local, contando também com doações da população lafaietense.

O presidente do SINTTROCOL, Ivanildo Abranches, afirmou ao Correio da Cidade que somente o poder público pode resolver a questão e que sozinhos, os funcionários e o sindicato, não conseguem solucionar o problema. Ele adverte que, se não forem tomadas medidas para ajudar os trabalhadores, a situação tende a piorar. O próximo passo, segundo ele, é “a paralização total dos ônibus. Mesmo os quatro ônibus que estão mantendo o serviço mínimo, vão parar. Porque é a única forma de chamar a atenção de quem pode resolver o problema”




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Postado por Redação, no dia 15/01/2021 - 20:17


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