Um veículo batido próximo a passagem de nível da rua Dias de Souza, no bairro Cachoeira, chamou a atenção de motorista e pedestres que passaram pelo local. O motivo daquele carro estar ali foi uma ação de concretização promovida pela MRS, para alertar sobre quais são riscos de transpor a linha férrea sem atenção. A operadora logística afirma que realiza frequentemente ações de sensibilização e disseminação de informações a respeito de práticas de segurança nos municípios cortados pela malha ferroviária: “Por vezes, as ações são públicas, como foi o caso da iniciativa promovida em Lafaiete e Juiz de Fora, entre os dias 13 e 16 de dezembro. Em outros casos, são promovidas ações educacionais em escolas, por exemplo”.
O objetivo principal é fazer com que as pessoas reflitam sobre o comportamento ao transpor linha férrea: “A ação dos últimos dias consistiu em posicionar um carro avariado (como se fora um veículo abalroado pelo trem) e a distribuição de material informativo sobre segurança na linha férrea. O material traz informações sobre cuidados básicos que os motoristas devem ter ao acessar as passagens em nível da ferrovia, como Parar, Olhar e Escutar (que atualmente pode ser substituído por: Não corra, Tire os olhos de celular, Tire os fones de ouvido) antes de fazer a travessia, respeitar a sinalização”, pontua.
Para a MRS, o balanço da ação foi positivo: “Temas como esses precisam ser constantemente estimulados, para que permaneçam presentes para as pessoas. Uma das mensagens mais importantes é que a passagem de uma composição demanda cerca de três minutos, em média, um tempo curto demais para se arriscar em um comportamento imprudente, como acelerar o veículo para forçar uma travessia”.
Dicas de segurança
Uma das preocupações da empresa é com as festas de fim de anos em que as pessoas costumam ingerir bebidas alcoólicas: “É importante, portanto, que as pessoas percebam, definitivamente, que álcool não combina com ferrovia. Além de não utilizar fones de ouvido, celular e som alto no carro ao atravessar a ferrovia, pois os dispositivos dificultam a percepção de aproximação de um trem”.
Mas a principal dica de segurança, segundo a MRS, é respeitar a sinalização. “É sempre bom lembrar que um trem não freia como um carro. Uma composição pode pesar entre 3 mil toneladas (sem carga) e 15 mil toneladas (com carga) e pode exigir até 1 quilômetro entre o acionamento do freio de emergência e a parada completa e, na maioria dos casos, evitar o impacto é impossível. O Código Brasileiro de Trânsito determina que as composições férreas tenham prioridade de passagem. Por isso, o motorista é obrigado a parar o veículo antes de atravessar a ferrovia”, alerta.
Você está lendo o maior jornal do Alto Paraopeba e um dos maiores do interior de Minas!
Leia e Assine: (31)3763-5987 | (31)98272-3383
Postado por Redação, no dia 26/12/2019 - 17:37
