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Polícia


Acusada de matar bebê com leite envenenado por cianeto será julgada em Conselheiro Lafaiete

Segundo o processo, a ré tinha a mãe da criança como rival, já que havia sido traída pelo namorado




Está marcado para o dia 3 de maio o julgamento de D.M.M.M, acusada de envenenar com cianeto o leite de um bebê de 45 dias. O crime aconteceu em abril de 2013, em Lafaiete, mas o inquérito só foi concluído em 2017, quando a suspeita acabou sendo presa. Segundo o processo, D.M.M.M já namorava com A., por mais de 10 anos. No entanto, ele a traía com J., sua ex-companheira, acabando, assim, por engravidá-la. “Diante de tudo isso, D.M.M.M a tinha como rival e via a criança com um indesejável vínculo definitivo que seu futuro marido teria com J. Com tal visão distorcida, a mulher desenvolveu uma intensa vontade de se vingar de J. e de se livrar do bebê – motivo torpe”.
Ainda de acordo com o processo, “aproveitando-se que, por volta dos dias 4 e 6 de abril, dispunha, em sua casa, de algumas la­tas de leite destinadas ao bebê, D.M.M.M in­seriu, em uma delas, uma pequeníssima quan­tidade do extremamente letal cianeto. Assim fez, tomando cuidado de evitar que, posteriormente, J. percebesse a violação do la­cre, que era mínima”.
As latas de leite teriam sido entregues à mãe do bebê, J., que, por algumas vezes, alimentou o bebê sem que este se intoxicasse. “Todavia, na tarde de 8 de abril de 2013, ao retirar o leite em pó para mais uma mamada, J. acabou por colher parte do cianeto ali depositado. Assim, logo que mamou, o bebê começou a passar mal e, após extremo sofrimento, com várias paradas cardíacas, e in­frutífero atendimento hospitalar em Con­se­lheiro Lafaiete e Barbacena, alguns dias de­pois, veio a óbito”.
Durante as investigações, a autoridade po­licial representou pela prisão temporária dos investigados D.M.M.M e A.L.F.D, que tiveram as suas prisões temporárias decretadas. Porém, a prisão de A.L.F.D. foi revogada, ocasião em que também foi arquivado o inquérito policial em relação ao investigado. A justiça recebeu a denúncia no dia 29/06/2017 e decretou a prisão preventiva da ré D.M.M.M, que será julgada no próximo mês.




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Postado por Redação, no dia 24/04/2019 - 12:39


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