Com o objetivo de debater as graves consequências do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, o deputado Glaycon Franco (PV) esteve na cidade, na segunda-feira, 1° de abril, onde participou de Audiência Pública realizada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A reunião foi a terceira realizada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), criada após a tragédia de 25 de janeiro - a maior na história do estado - que, além de gerar enorme impacto econômico e social, provocou mais de 200 mortes, havendo dezenas de desaparecidos.
Na oportunidade, foram ouvidos diversos atingidos pelo desastre ambiental e humanitário atribuído à mineradora Vale, responsável pela barragem. Além de representantes da sociedade civil, também se pronunciaram prefeitos e vereadores de cidades próximas a Brumadinho e banhadas pelo rio Paraopeba, que expuseram as necessidades e dificuldades enfrentadas desde o rompimento da barragem. Os deputados se concentraram em ouvir as demandas para levá-las à discussão no Poder Legislativo mineiro.
Importantes encaminhamentos foram realizados na audiência. Entre eles, o pedido de informações sobre o andamento do processo de investigação criminal em curso, e ao Instituto Médico Legal (IML), sobre o andamento da identificação das vítimas fatais. Outra preocupação urgente detectada pela CPI foi a necessidade da análise dos cursos hídricos para que se apure o impacto do rompimento sobre a qualidade da água disponível na região atingida.
Como membro efetivo da comissão, o deputado lafaietense reforçou seu apoio e solidariedade, não apenas à comunidade de Brumadinho, mas, também, às demais vítimas da tragédia e seus familiares. Outro ponto citado por Glaycon Franco foi sua participação, como mediador, no encaminhamento de um dos pedidos da sociedade brumadinhense, visando à recuperação da economia local após o estrago, de considerável dimensão, decorrente do rompimento da barragem de Córrego do Feijão.
Trata-se da implantação do trem de passageiros ligando Belo Horizonte a Brumadinho, alternativa que, gerando recursos e facilitando o turismo, minimizaria o impacto causado à região em razão do desastre. A opção também ajudaria a fomentar o turismo municipal, reconhecido como um dos maiores atrativos de Brumadinho, que abriga o museu do Instituto Inhotim.
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Postado por Redação, no dia 05/04/2019 - 09:07