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Frei Tibúrcio


Frei Tibúrcio 1378/2017



Cadê a lei?

Circular de carro pela rua Doutor Campolina, em pleno Centro de Lafaiete, é um exercício de paciência. Ocorre que o estacionamento do Su­permercado BH, que fica em frente à portaria principal da loja, é pequeno e se transformou num tormento para quem precisa usar a rua no horário comercial.

Alô, Departamento de Trânsito!

Sempre que o estacionamento do BH está cheio, principalmente nos horários de pico, a moçada espera a oportunidade de guardar seus bólidos em plena rua Doutor Campolina, provocando retenção de tráfego em toda aquela via pública, com reflexos terríveis na Marechal Floriano Pei­xoto e travessa Rio Branco.

Cruzes

Em qualquer lugar do mundo, até mesmo em BH, os choferes que não conseguem estacionar nos locais desejados, começam a circular o quarteirão até aparecer uma vaga. Ninguém trava trânsito em via pública para aguardar o estacionamento esvaziar, principalmente de supermercado. Pois é exatamente isso que está acontecendo em Lafaiete, caros leitores. O pior: ninguém toma as providências e todo mundo empurra o problema para debaixo do tapete.

O pato

Quem paga o pato, mais uma vez, é o pobre do cidadão de bem. Além de quitar seus impostos, suas contas e dar satisfação a todos e a tudo, ainda tem de esperar na rua alguém arrumar vaga para entrar num estacionamento de supermercado. Aju­da nós aí, Mário Furacão Marcus. Chega junto no DMT e põe os agentes de trânsito para fiscalizar aquele furdunço. Leia Reportagem completa sobre o assunto na página 22 desta edição.

A vergonha

É lamentável o que está acontecendo no centenário Vovô da Colina. Não bastasse a atual diretoria do Guarani destruir o campo de jogo, os alambrados, as arquibancadas e detonar a história do clube, em nome de um projeto incompetente, nauseabundo e danoso ao patrimônio, eis que, agora, eles brigam para mostrar que pagam ou pagaram A ou B.

Resultado

Para este intolerável escriba, esses caras, cujos nomes todos que labutam nesse meio sabem, deveriam ser escorraçados do Guarani e entregar as chaves do campo e das lojas da avenida Dom Pedro II, que estão alugadas, para quem realmente pensa e trabalha pelo clube. Antes de pedirem para ir ao banheiro, porém, precisam prestar contas e devolver tudo, inclusive os aluguéis das salas, os alambrados, enfim, tudo. Va­de retro incompetentes indecorosos.

Cavaca, Mário!

Das duas, uma: ou o intrépido Mário Furação Mar­cus chega junto e tira de uma veizada só os camelos informais que tomaram o Centro de La­faiete, ou ele vai começar a perder a guerra para a informalidade e a clandestinidade. Noves fora a crise econômica e o momento terrível de nossa economia, não dá para um gestor público ficar no muro numa situação dessas. Mário terá que escolher entre a formalidade, que paga impostos e gera empregos, e a informalidade, fruto da crise econômica.

 

Coisa de louco

O preço da gasolina e do etanol em Lafaiete, fru­to de dezenas de pesquisas e reportagens nes­te glorioso Jornal CORREIO, ganhou também as redes sociais. Nesta semana pipocaram comentários e críticas ao preço salgado do combustível, se comparado a cidades como Con­gonhas e Ouro Branco. Para mostrar a realidade do segmento, nossa Reportagem foi às ruas e publica em nossa próxima edição, os preços dos combustíveis de todos os postos de CL, OB e Con­gonhas, de forma que o nobre leitor possa fazer suas pesquisas e comparações.

Desculpas

A justificativa veiculada na coluna da semana passada saiu errada. Onde se lê que o inestimável e indispensável Frei Tibúrcio retorna com suas ácidas notas depois do carnaval, leia-se que ele retorna agora, nesta semana. Perdoem-me, caros leitores. Alguém sentiu falta?



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Escrito por Frei Tibúrcio, no dia 20/07/2017

Frei Tibúrcio


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