Cruzes
Os inestimáveis vereadores da vizinha cidade de Congonhas aprovaram, pasmem, na calada da noite, ajuda de custo para cobrir a alimentação daquelas simpáticas figuras no valor de R$600 para cada edil (leia reportagem completa, inclusive com fotos, na página B3 desta edição). Como o glorioso Legislativo da Cidade dos Profetas tem 11 homens e duas mulheres públicas, essa conta chega a R$7.800 por mês e a R$93.600 por ano. Uma vergonha para esse pessoal e também para esse importante município do Alto Paraopeba.
Oremos
Enquanto a operação Lava Jato chega junto para acabar com as mordomias e a farra do dinheiro público, a crise econômica e social pega a todos, indistintamente, eis que a vereança de Congonhas dá esse péssimo exemplo para Minas e também para o Brasil. Queria dar a notícia que os edis daquele trepidante recinto se juntaram e tiraram do próprio bolso a grana para comprar o cafezinho, o pãozinho e a gasolina do carro oficial. Seria magnífico dar uma nota dessas, mas infelizmente os caras e as duas vereadoras querem é gastar mais o dinheiro público, esse sim, bom, farto, gratuito e pertencente ao povo sofrido e calejado. Vade retro ajuda à alimentação indecorosa.
Que coisa
Parece coisa combinada, mas é verdade, prezados leitores: os caminhões de carvão, que atravessam o Centro de Lafaiete, vindos da região de Itaverava, esperam a hora mais apertada do trânsito local, quando os ônibus das mineradoras, da VSB e Gerdau chegam à cidade, por volta das 18h, para entrarem em grande estilo no município. Eles sobem altaneiros e quase parando pelas ruas Duque de Caxias, Padre Lobo e Cefisa Viana, até ganharem a descida da perigosa avenida Telésforo Cândido de Resende, no centrão da cidade.
Perigo
Depois da descida arretada da Telésforo, quase tombando para os lados, os caminhões e até carretas bitrem sobem o viaduto e chegam até a avenida Monsenhor Moreira, sentido Belo Horizonte. Há denúncias que pipocaram no genuflexório desta coluna, informando que esses veículos fazem hora na cidade de Itaverava para chegarem em Lafaiete no horário de pico. Isso evitaria, segundo apurou a coluna, a fiscalização e tornaria mais fácil a passagem pelas barreiras. O que, cargas d?água, esses caminhões podem estar carregando além de eucalipto queimado? Com a palavra a nossa gloriosa Polícia Militar Ambiental (PMA).
Na surdina
Considerado um dos homens mais fortes e influentes do novo governo de Lafaiete, o secretário de Governo, Dylan Franco, tem em mãos um projeto audacioso que prevê, entre outras coisas, a ocupação do Distrito Industrial de Lafaiete, hoje subutilizado, e a captação de novas empresas para nossa cidade. Segundo Dylan, a proposta é mostrar para os empresários que Lafaiete pode receber qualquer tipo de indústria, tem estrutura e é atrativa para se investir. Contatos, nesse sentido, já estão sendo feitos e em breve, conforme garante, haverá boas notícias.
Mário Furacão
Se Dylan Franco seguir o ritmo frenético imposto desde o dia 2 de janeiro pelo alcaide Mário Furacão Marcus, a tendência é que, em breve, o subutilizado Distrito Industrial do município possa receber mais empresas e pequenas indústrias. O lema de Dylan e de Mário é o seguinte: não dá para perder empregos de jeito nenhum; se o empresário gerar 10, 20 ou 30 postos de trabalho, ele será bem vindo e a cidade vai agradecer e fornecer toda estrutura para quem quiser investir. Oremos!
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Escrito por Frei Tibúrcio, no dia 31/03/2017
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