Uma doença muito comum a nós, seres humanos, é a diabetes. Se não tratada, ela pode trazer consequências graves para a nossa saúde. Mas, você sabia que ela também está presente na vida dos pets e pode ter consequências ainda piores? Na coluna desta semana, vou falar um pouco mais sobre como essa doença se manifesta nos pets e o que podemos fazer para controlá-la, ajudando nossos amigos de estimação a terem uma vida mais saudável.
A diabetes nos animais, clinicamente, se manifesta de maneira muito semelhante a diabetes nos seres humanos. Ou seja, por diferentes motivos, o organismo do pet para de produzir insulina ou a produz em quantidade insuficiente para as suas necessidades. Sem insulina suficiente, a glicose não entra nas células, deixando o animal sem energia e com excesso de açúcar no sangue.
Os sintomas mais comuns de diabetes em animais são: sede excessiva, maior produção de urina, aumento do apetite e perda de peso. Muitas das vezes, esses sintomas passam despercebidos e, geralmente, os tutores se queixam do aumento da urina dentro de casa ou, até mesmo, o acúmulo de formigas em seu entorno, o que acende o alerta dos veterinários para averiguar uma possível diabetes no pet.
Em casos já mais avançados, o animal chega à clínica apresentando cegueira repentina, devido a formação de catarata. Em específico para os felinos, a perda de peso lenta e gradativa é o principal sintoma.
Causas
Não existe uma causa “X” específica para o surgimento da diabetes. Em geral, alguns fatores são determinantes para o surgimento da doença, tais como: obesidade, sedentarismo, pancreatite, administração inadequada de medicamentos e, claro, o fator genético.
Considerando a herança genética, alguns estudos mostram que certas raças estão mais predispostas a desenvolver diabetes do que outras, como: labrador, golden retriever, dachshund, spitz, poodle e schnauzer. Mas, atenção: é importante ressaltar que isso não significa que cães dessas raças necessariamente vão apresentar a doença, eles apenas têm uma predisposição maior que as demais raças, mas os estudos ainda seguem em curso.
Tratamento
Após uma série de exames e constatado de fato a diabete no animal, os tutores devem seguir à risca os tratamentos, que consistem em aplicações diárias de insulina bem como uma dieta específica e adequada para cada animal. Outras mudanças podem acontecer no cotidiano do animal de estimação. A adoção de novos hábitos de exercícios físicos e brincadeiras, por exemplo, também podem acontecer. Além disso, no caso das fêmeas, a castração também é indicada porque a progesterona interfere na ação da insulina.
Infelizmente, não existe cura para a diabetes. Uma vez diagnosticada a doença, o bichinho deverá ter acompanhamento junto ao médico veterinário por toda a vida.
Como prevenir a diabetes
Os tutores podem tomar medidas simples para prevenir a diabetes nos animais. Como, por exemplo, manter a vida do pet saudável com rações balanceadas e atividades físicas regulares. Além disso, deve-se evitar as medicações por conta própria, principalmente o uso de corticoides em excesso. E, claro, em hipótese alguma deve-se oferecer doces para os animais.
Raças mais predispostas a desenvolver diabetes
Labrador
Golden Retriever
Spitz
Dachshund
Poodle
Schnauzer
Um abraço e até a próxima semana!
Serviço
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Jean Ciarallo
Veterinário especializado
em Clínica e Ortopedia
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Escrito por Cuide bem do seu Pet, no dia 15/10/2021
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