Os alimentos escolhidos para nossa rotina diária refletem não somente para melhoria do bem-estar geral dos indivíduos, mas também como forma de manutenção e fortalecimento do sistema imunológico, sendo assim, em tempos de pandemia do COVID-19 torna-se essencial uma boa alimentação.
Devem fazer parte da rotina alimentar vitaminas: A, C, D, E e do complexo B, representado em frutas, hortaliças e alimentos integrais. O zinco favorece a saúde imunológica junto a vitaminas A, C, D. Esses nutrientes são adquiridos por meio de uma alimentação saudável e variada. Cabe ressaltar a eficácia da exposição ao sol para síntese de vitamina D.
Observa-s que durante a quarentena o estocamento de alimentos ultraproocessados vêm sendo grande, e isso não é interessante, pois esses alimentos contèm muitos ingredientes adicionados, como açúcar, sal, gordura e cores ou conservantes artificiais contribuindo para o aparecimento ou complicações de doenças crônicas. Vários artigos mostram a relação entre casos graves de covid e obesidade. Diante disso, o peso adequado é uma relevante para diminuir os riscos. Para contribuir com o estado nutricional adequado é aconselhável a ingestão de alimentos in natura ou minimamente processados, substituindo os ultraprocessados.
Existem dúvidas quanto ao uso de suplementação de vitaminas e prevenção do covid. Pois bem, os suplementos não são capazes de prevenir o coronavírus. Entretanto são uteis quando atraves da alimentação não é possível adquirir a quantidade necessária de vitaminas. Porem doses elevadas de vitaminas e minerais podem ter efeito oposto do desejado. Portanto, suplementos e recomendações alimentares devem ser feitas individualizadas e por profissionais nutricionistas capacitados.
Mesmo durante “o novo normal” aconselha-se que a amamentação seja continuada, seguindo todos os cuidados de higienização e uso de máscaras, visto que a amamentação gera consequências positivas para a saúde da mãe e para a do lactente, visto que é o alimento mais seguro e saudável para eles. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o leite materno deve ser exclusivo para alimentação do bebê nos primeiros 6 meses de vida e complementar na alimentação da criança até dois anos ou mais. Estas orientações são válidas para as mães que testaram positivo para o covid -19 ou não.
Os alimentos merecem atenção especial desde a aquisição, preparo e conumo. A higiene alimentar e pessoal são imprescindíveis além do distanciamento durante as compras, limpeza das mãos antes e depois de manusear os alimentos e quando doente não sair, dando preferência para encomendas.
Sobre o manuseio dos alimentos, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação orienta algumas dicas de ouro: garantir que os alimentos estejam limpos; isolar alimentos crus e cozidos; cozinhar bem os alimentos; manter os alimentos em temperaturas seguras.
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Escrito por Graziele Mendes, no dia 23/03/2021
Nutricionista pós-graduada em Nutrição Clínica e Esportiva
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