Abrir o próprio negócio em meio a uma pandemia e uma crise econômica pode ser complicado e assustar um empreendedor, mas, se feito da maneira correta e tomando cuidado com alguns detalhes, é totalmente possível não só fazê-lo, como ainda lucrar. Confira aqui onde e quando empreender para ganhar dinheiro durante e após a crise do Covid-19!
O bom gerenciamento das finanças do empreendedor é a única maneira de garantir abundância durante qualquer crise financeira.
O Ano de 2020 vai ficar marcado para sempre com todos os impactos causados na economia mundial, e para muitos empreendedores, também foi o ano em que seus negócios tiveram de fechar as portas devido às dificuldades enfrentadas.
Ainda que seja uma constatação triste, é importante que possamos olhar para o momento e aprender com ele, afinal, o papel do empreendedor é justamente enxergar oportunidades onde ninguém mais vê.
De fato muitos empreendedores encerraram seus negócios pelas dificuldades econômicas do país, mas é importante considerar também que muitos negócios fecharam por uma consequência inevitável acelerada pelo destino, outros porque uma má gestão não foi eficiente para direcionar a organização para um modo de segurança.
Mas ninguém quer ficar preso no que não deu certo, e ainda que as coisas estejam complicadas para muita gente, o bom gerenciamento das finanças do empreendedor nunca foi tão importante como agora.
Lembre-se que as coisas não irão ficar assim pra sempre e você empreendedor é um personagem fundamental na retomada da economia, mas também que antes de pensar no próximo projeto, é preciso analisar: como estão as suas finanças?
Primeiramente, antes de discutirmos a parte mais “avançada” do empreendedorismo, como as questões sobre o retorno de capital ou quais tipos de empreendimentos serão rentáveis agora, devemos falar sobre um dos detalhes mais importantes sobre a abertura de empresas, seja qual for o ramo de seu negócio: o planejamento.
Para começar uma empresa do zero, é imprescindível que, antes mesmo de entrar de cabeça na parte mais técnica e burocrática, seja feito um plano de negócios, principalmente se você quiser abrir sua própria empresa em meio a uma crise pandêmica e econômica.
Através de um bom planejamento, é possível evitar diversos tipos de riscos e dores de cabeça que, com certeza, irão aparecer se você não se planejar adequadamente para o cenário atual.
Para isso, é necessário estabelecer, pelo menos, dois pontos cruciais:
A falta de um bom planejamento financeiro é a principal causa do fechamento prematuro da grande maioria das empresas, por isso, passe o tempo que for preciso para montar um modelo de negócios e um planejamento financeiro que sejam realistas e sólidos.
Para fazer isso, é necessário que você conheça seu público-alvo e estude o mercado no qual está entrando, além de estudar também seus concorrentes, de modo a avaliar os preços e a qualidade dos produtos e/ou serviços oferecidos e compará-los com os seus próprios.
Estude também os valores que farão parte dos seus custos, como aluguel, salário de funcionários (caso necessite contratá-los), entre outros.
Essa é a única forma que você poderá montar cenários e avaliar cada um deles para que, em nenhuma situação, sua empresa entrará em dívidas ou, ainda pior, em falência.
Feito o planejamento financeiro e seu modelo de negócios, faça uma pesquisa com quem você acha que faz parte do seu público-alvo para saber se, de fato, sua ideia não só é viável, mas necessária.
Principalmente durante a crise que enfrentamos, se a ideia de seu negócio não for realmente necessária para melhorar ou facilitar a vida de seus clientes, ela pode não ser uma ideia viável e, consequentemente, não será lucrativa.
Essa é uma dúvida muito comum principalmente entre os empreendedores de primeira viagem – empreender para ganhar dinheiro sozinho ou com sócios?
No entanto, esse detalhe é totalmente pessoal e fica ao seu critério, assim como a decisão sobre ter uma empresa de comércio ou de prestação de serviços.
Você saberá como deve prosseguir baseado em seu planejamento de negócios e, caso achar que, com base em seu planejamento financeiro, será necessário um investimento alto para o capital inicial, pode ser uma boa ideia incluir sócios que poderão lhe ajudar nesse ponto e também agregar positivamente ao negócio.
Mas se, após analisar toda a situação e seu planejamento, você avaliar que o investimento inicial do capital social da empresa não será tão alto, ou que você conseguirá o capital sem ajuda, não há necessidades da participação de outros sócios.
Caso escolha tê-los, lembre-se apenas de escolher pessoas com o mesmo nível de comprometimento e que tenha os mesmos objetivos que você.
Como mencionamos acima, uma boa ideia para conseguir o dinheiro do investimento de capital para seu negócio é através da ajuda de sócios.
Com a participação de outras pessoas na empresa, contanto que sejam de confiança, será possível não só dividir as responsabilidades, mas também o investimento necessário para colocar no capital social no momento da abertura.
Outra ideia para quem prefere optar pelo empreendimento individual é solicitar crédito aos bancos.
Fique apenas atento e procure fazer uma pesquisa detalhada para encontrar um banco confiável e parceiro, uma vez que há alguns deles que fazem parceria com pequenos negócios, de forma a oferecer apoio e estrutura durante a abertura e o início das atividades da empresa.
Através de pesquisas e do cálculo correto para saber o quanto será necessário investir no capital inicial de sua empresa, além de, é claro, ter consigo toda a documentação necessária para apresentar às instituições financeiras, é totalmente possível e fácil de encontrar um banco com linhas de crédito interessantes e amigáveis.
Saber a quantidade exata que será necessária de capital inicial para empreender para ganhar dinheiro vai depender muito de alguns detalhes, como o tipo societário de sua empresa, o porte e, principalmente, o enquadramento tributário.
Além disso, há outros tipos de custos, como os fiscais, de registro de marca, pró-labore etc.
No entanto, para, pelo menos, se ter uma ideia, é definido que o valor mínimo de capital social para começar uma empresa é de R$1 mil – lembrando que essa quantia não é válida para todas as modalidades de negócios.
Mas, além do capital social, é também necessário investir certas quantias para outros fins, como no processo de abertura da empresa.
Por exemplo, para abrir uma Microempresa ou EPP (Empresa de Pequeno Porte), o empreendedor pode gastar uma média de R$1 mil a R$1.200, dependendo se for optante pelo Simples Nacional ou se há participação de sócios.
Já nos casos de empresas como EI (Empresário Individual), EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada) e as Sociedades (que podem ser de modalidades Simples, Limitada, Limitada Unipessoal e Anônima), o custo de abertura passa a ser uma média de R$700.
Por isso, é de extrema importância que, antes mesmo de iniciar o processo de abertura de seu negócio, que inclui o investimento de capital social inicial, você procure saber quanto custa abrir empresa no Brasil e quais são os custos envolvidos para o seu tipo de negócio especificamente.
Essa também é uma questão muito subjetiva, assim como quanto é necessário investir no capital social, pois dependerá do tipo de negócio, do ramo em que está, da situação econômica atual, entre outros fatores.
E como estamos enfrentando uma crise que traz muitas incertezas, principalmente na área do empreendedorismo, destaca-se ainda mais a importância de um bom planejamento de negócios.
No entanto, fazendo esse cálculo do tempo médio para o retorno do capital com base em épocas consideradas “normais”, ou seja, antes de entrarmos nessa situação atual que fragiliza tanto a economia, costumava-se levar, geralmente, de 12 a 18 meses para uma empresa atingir o ponto de equilíbrio (quando todas as despesas foram pagas e não há mais prejuízos, o negócio começa a lucrar).
Já em tempos de coronavírus, esse prazo de retorno do capital pode ser um pouco mais longo.
Mas para que isso não aconteça e você possa ter um retorno em curto prazo, levando em conta o novo cenário causado pela crise do Covid-19, nós iremos oferecer algumas opções que podem ser interessantes para quem procura um empreendimento rentável.
Para entender o motivo que escolhemos essas ideias de empreendimentos para abrir durante a crise pandêmica e econômica, é importante avaliar o cenário atual e, consequentemente, o novo cenário que se criou justamente por causa dessa crise.
Estamos falando do modo em que as pessoas passaram a consumir desde que toda essa situação se iniciou.
Se antes mesmo disso tudo acontecer, ter uma presença online já era crucial, agora, então, virou absolutamente necessário, pois consumidores passaram a procurar por produtos e serviços exclusivamente pela internet, de forma a se protegerem do vírus.
Por isso, selecionamos alguns empreendimentos que, além de rentáveis e cujo capital inicial não precisa envolver um investimento alto, ainda inclui essa mais nova necessidade para sobreviver durante e após a crise – a presença online.
Confira as opções para empreender e ganhar dinheiro de maneira segura e rápida:
Para quem está incerto de abrir um novo negócio em meio a uma crise e tem muitas dúvidas se ele será lucrativo ou não, as franquias são excelentes alternativas para se arriscar, empreender e ganhar dinheiro.
Isso porque o mercado de franquias é um dos mais seguros e práticos, mesmo durante períodos em que o país sofreu crises econômicas.
O motivo disso é bem simples: as franquias já estão “prontas” e possuem seu próprio padrão, o que pode ser um ponto extremamente positivo na hora de saber se o negócio será lucrativo ou não.
E com tantas opções de franquias já bem sucedidas no mercado, é possível escolher não só uma que seja dentro do ramo do seu interesse, mas também que seja conhecida pela qualidade de seus produtos/serviços e que automaticamente lhe trará clientes de forma rápida e natural.
Outro ponto positivo de franquias é que, de acordo com a ABF (Associação Brasileira de Franchising), em um período de 10 anos, são fechadas as portas de 70% das empresas “convencionais”, ou seja, aquelas abertas de maneira independente; já as franquias, no mesmo período, tem uma porcentagem muito menor de apenas 15%.
Entre alguns ramos de franquias que você pode escolher por serem rentáveis e por não exigirem um investimento alto do capital social estão:
Se o mercado de franquias não lhe agrada ou não é método que você prefere para empreender, há diversas outras opções que poderiam ser viáveis e lucrativas durante a crise do coronavírus.
Por exemplo, o e-commerce é um mercado novo que vem agradando muito, tanto os consumidores quanto os empreendedores.
Através desse tipo de empreendimento, que é feito total e completamente online, você pode optar pelo produto ou serviço que deseja vender e montar e gerenciar seu próprio site, o que já é uma forma de “economizar”, pois não terá necessidade de alugar um espaço físico e, com isso, não precisará investir um capital alto para começar o seu negócio.
Além disso, o e-commerce ou loja virtual tem suas vantagens sobre uma loja física, uma vez que você poderá alcançar um número muito maior de clientes – inclusive em escala global –, estará disponível 24 horas por dia, todos os dias, já que a internet nunca dorme, e oferecerá mais comodidade não só a seus clientes, mas a si mesmo.
Assim como o e-commerce, o empreendimento de produção digital é feito totalmente online e, muitas vezes, não é necessário nem mesmo a criação de um site, podendo ser feito através de plataformas de redes sociais como Instagram, YouTube, blogs etc.
A forma de empreender e ganhar dinheiro através da produção digital é simples e basta ter um talento, uma paixão ou um hobby que possa interessar outras pessoas também.
Por exemplo, se você gosta de cozinhar, poderá postar vídeos ensinando os espectadores algumas receitas, oferecer cursos online de culinária ou, então, até mesmo criar um e-book de receitas que seus clientes possam comprar.
Finalmente, uma forma de empreender e ganhar dinheiro que provou ser muito requisitada por consumidores, principalmente durante a crise do coronavírus, é o delivery.
Seja de comida, de documentos, de presentes ou qualquer outro produto, esse método de entrega rápida, onde o cliente pode pedir e pagar online, sem necessidade de contato físico, se tornou uma ferramenta mais do que necessária nos tempos atuais.
Inclusive, você pode unir seu hobby de, por exemplo, cozinhar, e não só ter um empreendimento de produção digital, com cursos de culinária e um e-book ou site para compartilhar suas receitas, mas ainda oferecer o serviço de delivery de suas comidas.
Se antes mesmo de uma pandemia o mundo já passava por um processo de transformação acelerada, o qual demanda do mercado e empresas dos mais variados setores a digitalização, hoje é possível visualizar que isso deixou de ser uma ação opcional para tornar-se um passo essencial para a saúde e longevidade de um negócio.
De uma simples página em uma rede social a uma solução totalmente integrada aos serviços que uma empresa oferece ou os produtos que comercializa, está todo mundo buscando pelas melhores formas de ter uma empresa presente no único ambiente que não sofreu de verdade com o covid-19: a internet.
Tal ação envolve investimento em tecnologias mas também muita informação e estudos de mercado, pois da mesma maneira que um público reage fisicamente melhor a estabelecimentos em lugares e características específicas, o planejamento e cima do comportamento digital das personas também gera grande impacto no sucesso de uma marca na era digital, pois estar na página ou rede social errada também não nada positivo.
Especialistas da Thendwatching fizeram um estudo para descobrir quais os negócios estarão possivelmente em alta em um mundo pós-pandemia:
Virtual Experience Economy
Ficar dentro de casa fez com que as pessoas passassem a buscar maneiras de se entreter sem poder ir aos seus lugares favoritos, e como consequência dessa demanda, o mercado trouxe mais cursos ead, shows, visitas virtuais a museus e até mesmo baladas pelo computador, e isso certamente deve manter-se como um mercado a ser explorado pelos próximos anos.
Shopstreaming
As lojas virtuais são o foco do mercado de vendas já faz um bom tempo, lojas de todos os portes já estão na internet graças a soluções fáceis e acessíveis de digitalização, mas foi durante a quarentena que a tecnologia avançada de algumas lojas chamou a atenção.
Imagine poder vestir as roupas pelas quais se interessou, e ter uma experiência ainda mais vívida com os vendedores e a experiência da loja, mesmo estando longe de casa?
É nisso que essa tendência aposta. No futuro, ir em lojas aparentemente será coisa do passado.
Virtual Companions
Muitos negócios querem apostar em chatbots, e de fato eles são de extrema utilidade para facilitar encaminhamentos e simplificar a resolução de problemas comuns, mas como consequência as pessoas estão cada vez mais carentes na internet.
A verdade é que ninguém quer realmente conversar com um robô, mas pouco a pouco trocamos substituímos pessoas (como o caixa do supermercado) por máquinas, e isso a longo prazo pode significar investimento em companheiros que nos atendem de maneira autêntica, ou, tecnologias que nos aproximem como seres humanos.
Ambient Wellness
Com novos protocolos de segurança, nunca tivemos uma rotina tão higienizada no Brasil.
Do uso de máscaras ao incentivo para lavar as mãos ou uso de álcool em gel, as pessoas estão mais conscientes e os lugares mais exigentes para permitir a entrada de pessoas.
Isso significa que soluções que facilitem essa higienização estão em alta e se manterão por um bom tempo após a pandemia, pensando como empreendedor é importante entender o cenário para descobrir: qual a solução posso lançar para facilitar a vida das pessoas?
M2P (Mentor to protégé)
Se o mercado de educação a distância (ead) estava em alta antes mesmo da pandemia, é de se esperar o crescimento de demanda agora.
Mas algo está mudando, as pessoas não buscam mais a mesma experiência das salas de aulas, eles querem mentores, querem ser treinados com o menor número de pessoas possíveis.
A-Commerce
A inteligência artificial é a maneira mais avançada de se aproximar humanos de tecnologias, e uma das tendências do mercado para 2021 é justamente uma maior ação dentro das lojas virtuais, tornando a experiência cada vez mais realística com todas as vantagens do comércio online.
The Burnout
Antes de entrarmos em quarentena o termo burnout, que é uma doença causada pelo excesso de trabalho, já estava em pauta e muito recorrente.
Com a solidão do trabalho remoto, já que muitos moram sozinhos e locais para atividades físicas fechados, o problema se agrava justamente pela falta de contato humano que às vezes pode resultar em trabalho excessivo, também.
Acredita-se que negócios como atendimentos de Psicologia Online, assim como todos os outros projetos que incentivem a saúde e o bem-estar físico e mental das pessoas será muito bem recebido.
Open Source Solutions
Os softwares de código aberto são gratuitos e livres ao público de uma maneira extremamente generosa e colaborativa, e o valor de soluções assim ganha muito destaque em momentos de crise.
Empresas com cultura acolhedora certamente terão mais sucesso no momento pós-pandemia, o mesmo vale para soluções mais acessíveis, empresas que ajudam outras empresas e pessoas, etc.
Assisted Development
A economia on-demand já faz muito sucesso no mundo inteiro, de comida a séries de tv, as pessoas se acostumaram a ter o que quiserem no momento que escolherem.
No entanto, com o fim da quarentena o mercado de aulas particulares de habilidades não tão populares, como o simples ato de cozinhar, andar de bicicleta e coisas que não exigem passar o dia em frente a um computador, por exemplo, devem crescer agora que as pessoas reconhecem a importância desses momentos longe das telas.
Virtual Status Symbols
O ser humano é obcecado por status, se antes era possuir sair livremente e se exibir em lugares sociais, hoje as pessoas estão aprendendo a lidar com novos modos de “aparecer” na quarentena.
A tendência é que a relação de consumo das marcas ofereça mais provas sociais de seus produtos, tudo para alegrar o ego de consumidores que querem mostrar para o mundo sua nova aquisição.
Essas são algumas das dicas mais quentes em relação ao que empreendedores podem esperar de uma nova fase da economia mundial, mas é importante ter em mente de que antes de pensar no investimento é preciso ter definido como organizar a bagunça desde já.
As finanças do empreendedor (pessoa física) precisa estar bem organizada para que um negócio possa crescer sem sofrer com conflitos que não tenham relação direta com o desempenho da empresa.
Durante uma crise econômica, é completamente normal que as pessoas estejam mais vulneráveis financeiramente, a grande diferença aqui é o preparo de alguns para outros.
Pessoas que já estavam se preparando financeiramente, que possuíam ao menos um fundo de emergência, certamente estão em melhores condições do que as pessoas que não tinham dinheiro guardado.
A melhor maneira de se preparar para iniciar um novo negócio em 2021 é começando os preparos agora.
Se você ainda não tem ou precisou utilizar seu fundo emergencial durante a quarentena, é justamente por essas economias que você deve começar.
Guardar um valor que possa ser utilizado em situações urgentes é a melhor maneira de se permitir empreender e investir em ações de maior risco, pois você saberá que sempre terá um plano B em caso de emergências.
Não existe um valor certo ou errado para o fundo emergencial, mas os especialistas recomendam que se tenha o necessário para passar por uma crise (como o desemprego, ou números negativos da empresa) por ao menos 6 meses, mas também há uma vertente mais conservadora que sugere economias para ao menos 1 ano inteiro.
Prefira você guardar por meio ou um ano todo, é importante analisar os seus gastos mensais e definir qual seria o valor ideal para cada mês e em quanto tempo você conseguiria poupar o valor resultante.
Caso você não tenha ideia de por onde começar a colocar as finanças em dia, existem alguns frameworks que podem ser útil na definição de como distribuir os ganhos pessoais, partido da regra 50-30-20, como exemplo:
Metade do orçamento mensal será direcionado para gastos essenciais, tais como o aluguel, contas de consumo (luz, água, internet), alimentação, transporte e saúde.
Aqui de fato deve incluir apenas os gastos pessoais, logo uma alimentação compulsória na rua ou até mesmo o transporte com propósitos turísticos não estariam inclusos.
Aqui entram gastos pessoais e variáveis, como uma viagem, planos robustos de TV, entretenimento como as idas ao cinema, happy hours, etc.
O gasto é essencial para equilibrar e tornar a rotina financeira um pouco mais flexível sem perder o controle.
Os 20% representam a fatia mais estratégica de suas finanças, pois é a porcentagem que será utilizada para as economias que irão compor o fundo emergencial, além de também poder servir para objetivos específicos como os fundos para abertura ou investimento em uma empresa e questões financeiras mais complexas (como o investimento em bolsa de valores).
É importante lembrar, no entanto, que o mais recomendado é que qualquer outra ação em relação aos 20% seja utilizada somente após o fundo emergencial estar completo ou for algo de retorno garantido para fechar a conta.
Alguns objetivos de curto prazo como a mudança de casa, troca de carro (quando realmente necessário) e cursos profissionalizantes também podem sair desta fatia, enquanto um casamento, compra de um imóvel ou mudança para outro país de uma estratégia de médio a longo prazo.
Em geral, o maior objetivo dos 20% é acumular o suficiente para uma aposentadoria confortável, e é por isso que deve ser investido quando a base de emergência já estiver garantida.
Agora, se você ainda possui dívidas, o fundo emergencial pode ser usado para quitá-las, considerando que também seria uma prioridade financeira.
A economia está em crise, mas os negócios encontram oportunidades até mesmo nestes momentos, portanto o empreendedor que decidir lançar ou seguir com a manutenção de seu negócio existente ao longo de 2021 deve ter em consciência da mudança acelerada da relação das pessoas com muitos negócios.
Para empreender no próximo ano o empreendedor precisa estar com as finanças pessoais em dia, pensar na solução de um problema que transcende a possibilidade de um distanciamento entre as pessoas daqui pra frente, e ser muito persistente em relação aos desafios de se empreender durante crises econômicas.
Existem diversas maneiras de ter sucesso como empresário e nenhuma delas envolve desistir porque as coisas estão difíceis, há certamente uma estratégia para lidar com qualquer situação.
E se você ainda não tem ideia em que investir, leia atentamente as tendências previstas mencionadas no início do artigo e utilize-as como pontapé inicial para criar algo único e funcional.
Ao utilizar a tecnologia a seu favor, você não apenas torna o negócio mais resistente a diversos cenários mas também tem a possibilidade de realmente trabalhar com o que ama, e como o sucesso é um objetivo de longo prazo, o que de melhor você pode fazer sobre esse objetivo deve começar hoje.
Você está lendo o maior jornal do Alto Paraopeba e um dos maiores do interior de Minas!
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Escrito por Aloisio Ramalho, no dia 04/12/2020
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