Hoje te convido a saber um pouco mais sobre o autovalor e a compreender como autoestima influencia no seu relacionamento. Em seu relacionamento, você já desejou que o outro mudasse seu comportamento? Você viveu ou vive um relacionamento em desequilíbrio, onde o outro só deseja receber e você se vê sempre como doador? Você acreditou que precisava “consertar” o outro? Ainda pensa que ele precisa mudar? Se você respondeu ‘sim’ as essas perguntas, há uma demonstração de que você não acredita em seu valor e precisa melhorar sua autoestima.
Se você atraiu para sua vida amorosa alguém que só queria receber, incapaz de dar, significa que você se sente incapaz de receber o amor que os outros têm para te oferecer. O resultado dessa autoestima rebaixada são relacionamentos de dependência. A origem do sentimento de dependência nas relações amorosas está na incapacidade de se sentir merecedor(a) do amor. Com isso, você reforça as crenças negativas sobre si mesma, como “não sou bom (boa) o suficiente”, “ninguém vai gostar de mim”, “não mereço ser amado (a)”, “não sou importante”.
Quando me sinto indigno do amor, tenho que comprá-lo. Logo faço de tudo para que meu parceiro(a) não me abandone. Eu me anulo por completo, pois nessa relação só importarão os desejos do outro. Tenho que agradá-lo a todo o momento para que não me abandone. ‘Afinal, se ele(a) me deixar, quem vai me querer?’ Além disso, você desenvolve sentimentos autodestrutivos como: tristeza, angústia, vazio, dor no peito ou alguma outra emoção negativa relacionada ao sofrimento.
Pessoas dependentes emocionalmente não conseguem dizer não, tomar decisões, mesmo que pequenas, sem a opinião do (a) parceiro(a), perdem o interesse pelas amizades e não conseguem se sentir bem sós. Gera-se também uma dependência por demonstrações de afeto o tempo inteiro. É necessária a validação do amor comprado. Quando essas demonstrações não acontecem com frequência, surge a culpa de ter feito algo errado, de ter perdido o amor do (a) parceiro(a) e o medo de ser abandonado por ele(a).
A falta de amor próprio é resultado de uma autoestima enfraquecida. A autoestima é a ideia que temos de nós mesmos, que pela soma de diversos fatores pode se deturpar, diminuindo nosso autovalor e nos fazendo sentir menos atraente, menos interessante, menos capaz, menos, menos, menos… Quando não gostamos de nós mesmos, acreditamos que ninguém mais poderá gostar. Então, quando alguém se interessa por nós, encaramos o fato quase como um milagre, desses que podem não se repetir nunca mais.
Então, fechamos os olhos para uma série de coisas, aceitamos tudo que acontece, porque já é o bastante ele(a) ter se interessado por mim, nem isso eu mereço.
Isso acontece porque você busca reforçar essas crenças que tem a respeito de si mesma e, no fim, você pensa: “Está vendo? Eu já sabia que isso ia acontecer...”. Claro que ia acontecer! Inconscientemente, você buscou por essa situação.
Nossas mães já diziam, com toda razão: “Se você não se amar, ninguém irá amar você.” Quando temos amor e respeito por nós mesmos, não toleramos comportamento abusivos ou negligentes. Você não pode colocar a sua felicidade na mão do outro, como se ele fosse responsável por isso. O outro não tem esse poder e nem esse papel. Esse poder é seu. Só seu! E se a sua autoestima está alta, você acredita no seu valor e na sua importância, e assim você consegue construir um relacionamento mais saudável.
Bom, se após essa leitura, você deseja que seu relacionamento seja diferente, convido você a voltar o olhar para si mesmo (a) agora! Mude o foco para você! Busque trabalhar autoconhecimento e transformar as feridas e padrões infantis que ainda te colocam na posição de não se sentir merecedor.
Você pode transformar isso!
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Escrito por Renata Assis, no dia 24/09/2020