Todos os gostos, culturas, raças, escolaridades e para todo e qualquer tipo e tamanho de sonhos. Isso porque o empreendedorismo é democrático e meritocrático.
Empreender não é um privilégio de uma elite intelectual, social ou econômica. Empreendedorismo é um estilo de vida de pessoas que desejam conquistar mais, que não querem passar em branco e nem se acomodarem, ficando conformados com as adversidades que os rodeiam.
Qualquer pessoa pode começar muito pequeno e, com o seu trabalho, crescer sem limites.
Uma pessoa preparada que estudou bastante sobre administração, contabilidade, marketing etc., seja nas melhores escolas de negócios do mundo ou numa simples faculdade de bairro, tem em suas mãos bastante ferramentas que podem lhe ajudar a empreender. Mas como o empreendedorismo não exclui ninguém, não é pouco comum conhecermos pessoas que não tiveram acesso a sequer terminar o ensino médio e até o fundamental, mas que se tornaram empreendedores bem sucedidos, superando a sua falta de instrução formal através de uma pesquisa própria, além de muita coragem, criatividade, determinação e muito trabalho. Exemplos, não faltam...
Essas pessoas adotaram este estilo de vida porque em algum momento tiveram um forte desejo de mudarem de vida, de fazerem acontecer e este desejo para elas foi o suficiente para se lançarem como poucos a realizarem os seus projetos, vencendo todo e qualquer tipo de dificuldades. Sem este desejo insuportável e esta fome insaciável por mudanças, muitos, mesmo os bem graduados, não saem do lugar.
Empreendedorismo deveria ser matéria básica na escola, dando acesso a todas as crianças, referências, contando histórias de pessoas simples que empreenderam em sua comunidade, que se tornaram agentes de transformação, que prosperaram no deserto e triunfaram em meio a tanta desesperança e falta de perspectiva.
Aliás, uma criança, que ainda não teve o tempo suficiente para ser influenciada pelo sistema, no auge de sua ousadia juvenil e com a sua criatividade a flor da pele, sem os medos plantados pela sociedade que cultua a estabilidade e que tem pavor ao risco, seria um terreno fértil perfeito para se ensinar os princípios deste estilo de vida que, na realidade já nasceu com cada criança, mas que com o passar do tempo, acaba sendo substituído pela insegurança, medo e a mediocridade.
É pra você, pra mim, pro pobre, pro rico, pro negro, pro branco, pro graduado em Havard, na Faculdade de Tribobó do Oeste, para os que não são graduados, para os que têm pai rico ou para os que nem conheceram o seu pai.
Empreendedorismo é para o empresário, para o empregado, para o autônomo, para empresas de tecnologia, de serviços, para o varejo, para o camelô, para o feirante, pipoqueiro, fazendeiro e o faxineiro.
Empreendedorismo é para todos que TÊM UMA FOME INSACIÁVEL POR MUDANÇAS. Não é para conformados, para acomodados, para herdeiros sem ambição e nem para os que apenas engordam o seu cérebro com o acúmulo de informações acadêmicas que nunca são colocadas em prática. Um Brasil com esta cultura de empreendedorismo será certamente um Brasil muito mais próspero. Este pode ser o Brasil de nossos filhos e netos.
Forte abraço!
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Escrito por Aloisio Ramalho, no dia 22/05/2020
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