A falência é traumática para qualquer dono de negócio. Mas nem tudo está perdido: pode até não parecer, mas você se tornou um empreendedor melhor com ela.
As contas podem ter apertado. Os clientes podem ter trocado de loja. Seu sócio pode ter sumido do mapa. Os motivos são vários, mas o sentimento é o mesmo: a experiência de um negócio próprio falido sempre é traumática.
Confira, a seguir, algumas lições que você pode aprender com essa experiência – e que mostram como você já se tornou um empreendedor melhor do que antes:
1. Você não comete mais erros de principiante
Depois da falência, o primeiro passo é conhecer as razões pelas quais o negócio chegou a esse ponto: faltou identificação com a ideia inicial, não houve uma boa comunicação com o cliente ou foi uma questão de falta de técnica em gestão?
“Cair faz parte de uma carreira de sucesso como empreendedor – nenhum dono de negócio tem 100% de acerto”. “Agora, é a hora de rever os erros que você cometeu. Assim, você se levantará ainda mais forte.”
2. Você ganha uma visão mais clara e técnica sobre negócios
O primeiro negócio costuma ser permeado por uma visão romântica sobre o que é empreender. Isso, infelizmente, também pode gerar uma falta de atenção quanto às complicações da operação de uma empresa.
“Muitos empreendedores começam o negócio pela paixão e pelo entusiasmo, mas não estão preparados. E, hoje, o cliente é ainda mais exigente, porque tem acesso às informações de uma forma muito rápida e barata. É preciso sempre estar disposto a adaptar seu negócio”.
Quem acaba se apegando muito à ideia e coloca obstáculos a inovações pode falir. Apesar dos pesares, com isso o empreendedor ganha uma visão mais objetiva sobre a realidade do mundo empresarial.
“Essa experiência dá uma espécie de armadura ao dono do negócio. Agora, ele olha para a empresa de uma forma mais técnica, por meio de um conhecimento de dia a dia muito mais efetivo do que qualquer teoria”.
3. Você sabe do risco (e o encara com planejamento)
Por trás de todo empreendimento existe risco. Para muitos empreendedores de primeira viagem, porém, essa afirmação só fica mais clara após o negócio passar por dificuldades – seja por conta de fatores da própria empresa seja por questões mais externas, como a situação econômica.
“O dono de negócio não coloca na ponta do lápis quais obstáculos sofrerá. Dessa forma, não consegue pensar em como superar as dificuldades, que certamente virão. É como entrar em um ônibus sem saber qual o destino”.
“É importante ele ter essa percepção de risco no seu DNA, fazendo um planejamento.”
Para seu próximo negócio, você já saberá como calcular bem todos os riscos envolvidos no empreendimento – e, principalmente, se possui recursos suficientes para transformar o risco impensado em um risco calculado. “O empreendedor aprende não só a fazer análises de risco, mas também a fazê-las constantemente ao longo da trajetória do negócio”.
Espero poder ter ajudado!
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Escrito por Aloisio Ramalho, no dia 20/03/2020
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