Frei Tibúrcio

É festa

A comunidade do bairro Santa Matilde já articula uma “festa” com bolo e tudo a que se tem direito. O motivo é celebrar o primeiro aniversário das obras paradas da rua Alfredo Elias Mafuz, que liga o Centro da cidade ao populoso bairro do São João. O objetivo, segundo os organizadores do movimento, é mostrar às autoridades (leia-se Prefeitura de Lafaiete) que é preciso resolver a questão o mais rápido possível, antes que o tempo se encarregue de estragar o que já foi feito. Oremos!

Que coisa

Quem passa pela rua Dudu Nascimento, em pleno Centro de Lafaiete, tem uma péssima impressão da cidade. É que a bela rua, cercada de árvores e pés de bambus por todos os lados, tornou-se um dos bota-fora mais tradicionais da cidade. Joga-se de tudo lá. De TVs velhas a computadores, passando por entulhos e sacos comuns de lixo. É uma vergonha. É o caso de se perguntar: o que faz na PMCL a moçada responsável por esse tipo de fiscalização? Será que eles recebem regularmente os seus salários?

Novo candidato?

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Conselheiro Lafaiete, Valdney Nome Difícil Delmaschio Roatt Alves, já articula a participação do Partido do Servidor Público e Privado (PSPP), recém-criado, para disputar, em condições de igualmente com as maiores legendas da cidade, o arranca-rabo eleitoral que se avizinha. Há quem garanta de pés juntos e mãos postas que o pré-candidato do PSPP tem nome e sobrenome: o ex-vereador Victor Bhering Neto.

Abacaxi

Com muita dificuldade e sem cometer erros, o alcaide Ivar Cerqueira está conseguindo levar adiante sua administração sem sobressaltos. É verdade que, praticamente, obra nenhuma está sendo feita, mas em tempos de crise, como agora, numa cidade pobre como Lafaiete, manter os salários dos servidores, rigorosamente, em dia e a cidade funcionando, cá para nós, já é uma conquista daquelas.

Agora vai

Aos trancos e barrancos, é verdade, a gloriosa PM volta, aos poucos, a ocupar o papel que é seu por direito. Depois de um sumiço daqueles e de Lafaiete ficar entregue aos marginais, traficantes e afins, já é possível ver “tiras” em duplas nas ruas e nas motocicletas, como nos bons e velhos tempos. Oremos!

Ciganos

Nem os empreendedores, nem a Prefeitura e muito menos a Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais (Cohab-MG). Quem tomou posse, literalmente, do terreno onde deveria estar sendo construído o sonhado Shopping Center de Lafaiete foram os ciganos (veja reportagem completa na página B5 desta edição). Tem até predinhos de alvenaria lá. Tudo na maior tranquilidade. Cá para nós, alguém tinha que tomar uma atitude e dar sequência àquela novela mexicana da pior qualidade.

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